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Ex-secretário de Rollemberg sobre retirada de painel: “Maquiavélica”

Para Fábio Gondim, que comandou a Saúde, “povo não pode continuar pagando pelos desmandos e arbitrariedades de um governo”

atualizado

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Gabriel Jabur/Agência Brasília
1 de 1 - Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

O ex-secretário de Saúde Fábio Gondim utilizou o Facebook para criticar a retirada de painéis publicitários no centro de Brasília, incluindo o do Metrópoles. Ele classificou a ação do Executivo como “autoritária” e “maquiavélica”.

Fábio Gondim deixou o cargo de secretário de Saúde em março de 2016, sete meses após assumir a chefia de uma das pastas mais importantes do governo. E ganhou os holofotes depois que áudio no qual revela haver um “meio podre” na secretaria veio à tona.

Atualmente, o engenheiro civil e consultor de orçamentos do Senado Federal é pré-candidato a deputado federal pelo PSDB. Também coordena a elaboração do plano de governo do deputado federal e pré-candidato ao Palácio do Buriti Izalci Lucas (PSDB) na área da saúde.

Pelas redes sociais, Gondim disse que a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) estava de sobreaviso, nesse sábado (2/6), para fazer a imediata desinstalação da empena do Metrópoles. “Para dar ares de isenção à medida, retirou, também, outros painéis instalados há anos na mesma área”, completou.

Fábio Gondim destacou, ainda, o fato de o Metrópoles ter licença obtida junto à Administração Regional do Plano Piloto para o funcionamento do painel.

Para ele, a ação da Agefis é “inaceitável”. “Seja para a iniciativa privada, que fica refém da insensatez do governo de plantão, e pior ainda para a população, que corre o risco de ter de arcar com prejuízos que certamente advirão de ações judiciais para reparação de danos, seja pela instalação de um painel autorizado pelo governo, seja pela desinstalação e eventual reinstalação. Esse, sim, é o verdadeiro prejuízo ao erário”, opinou.

Por último, Fábio Gondim frisou a necessidade de os gestores públicos serem responsabilizados por eventuais prejuízos decorrentes da ação. “O que não pode é o povo continuar pagando pelos desmandos e arbitrariedades de um governo que já está demorando muito para acabar”.

 

Confira o texto na íntegra:

Censura
A operação da Agefis, iniciada na manhã desse sábado (2), teve como alvo engenhos publicitários em fachadas de prédios localizados nos Setores Bancário Sul e Norte e Comercial Sul e Norte.

A ação ocorre 18 dias após a veiculação de publicidade do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde) denunciando o descaso da saúde pública na capital do Brasil.

Entidades que defendem a liberdade de expressão, como Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), além de congressistas e deputados distritais, repudiaram a censura. 

O painel de LED do Metrópoles, que tem 22,80m de altura e 10,80m de largura, estava instalado no Setor Bancário Sul, em frente ao Eixão Sul. Todos os dias, 430 mil pessoas passam pela região, rodeada por órgãos governamentais e sedes de importantes instituições e corporações.

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