Em reunião, PT defende candidatura própria ao Palácio do Buriti
Definição sobre nomes dos postulantes ao cargo deverá ocorrer nos dias 28 de fevereiro e 5 de março
atualizado
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Se depender da militância que compareceu à reunião do Diretório Regional do PT do Distrito Federal, o partido terá candidato ao governo local, mesmo sem o apoio de outras legendas. Durante o encontro deste sábado (3/2), petistas exigiram a apresentação de um nome para a disputa do Palácio do Buriti. Parlamentares com mandato são os mais cotados a concorrer ao Executivo.
Apesar da euforia da militância, a presidente regional do PT e deputada federal Érika Kokay afirmou que a escolha de um nome ainda não está em pauta. A política também alertou para as alianças. Segundo ela, serão escolhidas a dedo.
Um dos aclamados pelos militantes foi o deputado distrital Chico Vigilante, que prefere buscar a reeleição na Câmara Legislativa. “Eu não quero ser candidato a governador. Mas nós teremos candidato ao governo e sem medo de sair só. Estamos discutindo e vamos chegar a um nome”, afirma o petista.
Candidaturas
A reunião criou um calendário para a apresentação das candidaturas, o que deve ocorrer no dia 28 de fevereiro. Elas deverão ser homologadas pela direção no dia 5 de março.
A data deve marcar a oficialização da candidatura ao Senado Federal do deputado distrital Wasny de Roure. A direção partidária prefere não oficializar o nome do veterano político antes de se saber quem disputará o Palácio do Buriti.
Lula
Além da definição do calendário, os petistas discutiram o fortalecimento do partido após a crise que envolve o nome de seu principal líder, Luiz Inácio Lula da Silva – condenado em 2ª instância pelo caso do Triplex do Guarujá. Os militantes seguem em na defesa da candidatura de Lula à Presidência da República.