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Em campanha pela reeleição, Rollemberg critica Rosso e Izalci

Governador alfinetou os adversários em sabatina do Jornal de Brasília: “A demagogia quebrou Brasília, quebrou o Brasil

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1 de 1 rollemberg 1 - Foto: Reprodução/Jornal de Brasília

Pré-candidato à reeleição, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) alfinetou adversários da disputa ao Palácio do Buriti e ainda classificou algumas propostas apresentadas por eles como demagógicas. Em sabatina promovida pelo Jornal de Brasília nesta quinta-feira (19/7), ao ser questionado sobre reajuste de servidores, o chefe do Executivo local foi enfático: “A demagogia quebrou Brasília, quebrou o Brasil”.

A declaração foi dada três dias após o deputado federal Rogério Rosso (PSD) dizer que poderia corrigir os salários do funcionalismo no começo do próximo ano, caso fosse eleito governador do DF. De acordo com Rollemberg, o aumento às 32 categorias de servidores prometido em 2013 não foi concedido em virtude da falta de dinheiro e por ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Fizemos a previsão de pagar o reajuste no segundo semestre de 2019. Não adianta prometer pagar no primeiro mês de governo, que vai dar a paridade para a Polícia Civil. Isso parece tarifa de R$ 1 para ônibus. A população não é burra. Quer propostas concretas”, pontuou o titular do Palácio do Buriti.

O governador citou nomes ao falar sobre a aprovação da proposta responsável por trazer para empresários do DF o mesmo incentivo fiscal concedido em Goiânia (GO). “Onde estavam o Rosso e o deputado federal Izalci Lucas quando a emenda foi retirada de pauta? Eles estavam dormindo? Sabe quem repôs isso na lei? Sabe quem trabalhou para retomar a pauta? Eu. Foi um senador do PSB de Pernambuco que retomou. Fui lá batalhar pela aprovação”, enfatizou.

Centralizador?
Ainda durante a sabatina, o governador foi indagado se o perfil dele, considerado nos bastidores como “centralizador”, estaria atrapalhando as coligações para a corrida pela reeleição. Hoje, a coalização de Rollemberg conta apenas com o PV e a Rede. O número um do GDF tem batalhado ainda para uma união com o PDT, mas sem resposta devido à grande rejeição do socialista entre os membros do partido fundado por Leonel Brizola.

“Não me atrapalha em nada. Estou muito tranquilo com relação a isso. Grande parte desse isolamento é porque o governo não fez concessões”, declarou o chefe do Executivo local.

Ainda sobre as eleições, Rollemberg aproveitou para criticar Jofran Frejat, sem citar diretamente o médico. “Temos bons nomes dentro do PSB. Não vou precisar desfazer nenhum pacto com o diabo, porque nunca fiz. Gosto de anjinhos”, brincou.

Primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, Frejat desistiu da disputa ao Palácio do Buriti sob o argumento de não ceder a pressões. “Não vou vender minha alma ao diabo. Prefiro me afastar e manter meu nome limpo”, disse no primeiro momento em que cogitou não ser candidato, na última sexta-feira (13). Desde então, o ex-secretário de Saúde tem conversado com caciques do PR e analisa voltar ao jogo político.

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