Eliana promete diálogo com servidores e critica privatização na Saúde

A candidata do Pros ao governo do Distrito Federal, Eliana Pedrosa, se comprometeu neste sábado (1/9) a avaliar a construção do Hospital do Servidor, uma unidade de atendimento específico para funcionários públicos locais. O afago à categoria ocorreu durante evento organizado pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF).

O hospital é um pedido feito pela entidade aos candidatos ao Buriti neste ano. Na sabatina com Eliana Pedrosa, servidores queixaram-se da falta de atenção ao bem-estar da categoria. Reclamaram, inclusive, de ataques à saúde mental dos funcionários. “É uma reivindicação justa”, avaliou a postulante.

Mas, segundo a ex-deputada distrital, a instalação da unidade de atendimento ocorrerá depois de um “ataque” inicial aos problemas emergenciais do sistema de saúde do DF. O hospital seria uma segunda etapa.

Privatização
Eliana fez críticas indiretas à gestão do governador Rodrigo Rollemberg, candidato à reeleição. Segundo ela, o diálogo com servidores não mediado por secretários. “Não aceitarei uma pessoa insensível, alguém trancado em gabinete e que não sabe dar nem um bom dia ao servidor.”

Além disso, ela condenou a “terceirização” promovida pelo atual governo. “Não tenho nenhuma pretensão em privatizar a saúde”.

O evento do Sindsaúde foi recheado de represálias ao governador do DF. O gestor não participará do evento, realizado em um hotel do centro da capital.

Totens foram instalados no local com charges contra o socialista. Em um deles, o sindicato pede um governador com “mãos limpas”, em alusão à operação da Polícia Civil que atingiu um núcleo próximo ao governador. Na participação de Eliana Pedrosa, servidores gritaram: “Fora, Rollemberg”.

Perfil
Eleita deputada distrital por três vezes, em 2002, 2006 e 2010, Eliana Pedrosa foi secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal. Está pela segunda vez na disputa ao Buriti.

Nas eleições de 2014, chegou a ser anunciada pelo PPS, mas não fechou aliança para vice de José Roberto Arruda (PR). Por fim, saiu para deputada federal e não conseguiu se eleger. Antes de iniciar carreira na política, atuava nas empresas da família.