Eliana aposta no 2º turno e foca em Ibaneis: “Dá para reverter”
Durante caminhada em Taguatinga nesta sexta-feira (5), a candidata do Pros também rebateu a acusação sobre envolvimento em processo no RJ
atualizado
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A postulante do Pros ao Buriti, Eliana Pedrosa, mostrou nesta sexta-feira (5/10) que não pretende dar fim aos duelos travados com Ibaneis Rocha (MDB) desde os últimos debates para o Governo do Distrito Federal. Em campanha na Feira dos Goianos, em Taguatinga Norte, a buritizável voltou a negar as acusações do adversário emedebista de que teve os bens bloqueados devido a uma denúncia do Ministério Público por formação de cartel no Rio de Janeiro, na gestão de Sérgio Cabral.
A ex-deputada distrital afirma não ter sido atingida pela medida judicial. “Provei ao juiz que vendi a empresa [citada no processo] há 12 anos, ainda no governo Garotinho”, alegou. Na opinião de Eliana, a atitude do concorrente reflete a falta de argumento de sua campanha. “O Ibaneis não soube responder minha pergunta e partiu para a agressão. Quem tem os bens bloqueados é ele. Utilizou indevidamente a verba do Fundeb e pegou R$ 3 milhões que não podia pegar”, revidou.
Confiante em passar para uma possível segunda etapa das eleições, Eliana acredita que pode virar o jogo contra Ibaneis. Atualmente, o emedebista ultrapassou a buritizável e lidera as pesquisas de intenções de voto, com 32%. A postulante do Pros teve queda na preferência dos entrevistados e aparece com 14%. Ou seja, tecnicamente empatada com Rodrigo Rollemberg (PSB), 11%, e Rogério Rosso (PSD), 10%. “Dá para reverter esse cenário sim. Até porque os tempos de televisão serão iguais no segundo turno”, pontua Eliana
Compromissos
A buritizável também reiterou a sua principal prioridade, caso eleita: a Saúde. “Primeiramente, temos que voltar o pleno funcionamento dos hospitais, Centros de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento”, disse. Conforme garantiu a ex-distrital, não faltam recursos para isso. “O orçamento da Saúde per capta no Distrito Federal é quatro vezes maior do que o de São Paulo, o estado mais rico do Brasil.”
De acordo com Eliana, os servidores da área são reféns da atual situação das unidades. “Eles não têm condições de trabalhos, equipamentos e materiais. A população fica revoltada com a situação e uns até chegam a agredir esses profissionais sem entender que eles não podem fazer nada”, concluiu.