Eleições 2018: após dois mandatos, Cristovam é derrotado para o Senado
As duas vagas destinadas ao DF na Casa ficaram com Leila do Vôlei (PSB) e Izalci Lucas (PSDB), que farão companhia a Reguffe (sem partido)
atualizado
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Desde 2002, Cristovam Buarque (PPS) não sabia o que era ficar sem mandato eletivo. Um dos políticos mais tradicionais e conhecidos do Distrito Federal foi derrotado nas urnas, neste domingo (7/10), e não conseguiu se reeleger para o Senado Federal. As duas vagas destinadas ao DF na Casa ficaram com Leila do Vôlei (PSB) e Izalci Lucas (PSDB). Eles farão companhia a José Antônio Reguffe (sem partido), que cumprirá mandato até 31 de dezembro de 2021.
Em entrevista ao Metrópoles no dia 18 de setembro, o ex-governador disse que não tinha medo de ser derrotado na campanha e declarou que, caso não saísse vitorioso nas urnas, poderia morar na China por dois anos ou dar aula na Inglaterra.
Trajetória
O ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) governou o Distrito Federal, de 1995 a 1998, e perdeu as eleições seguintes para o ex-governador Joaquim Roriz, morto em 27 de setembro. Em 2002, foi eleito ao Senado Federal, mas afastou-se temporariamente do mandato para comandar o Ministério da Educação no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No ministério, Cristovam foi demitido pelo petista por telefone e acabou deixando a base de apoio da gestão lulista. Em 2006, disputou a Presidência da República pelo PDT e recebeu mais de 2,5 milhões de votos, conquistando apenas 2,64% do eleitorado brasileiro.
Em 2010, concorreu à reeleição na chapa que o levou à vitória ao lado de Rodrigo Rollemberg (PSB) no Senado e Agnelo Queiroz (PT) no GDF.