Distritais cobram reajuste para outras categorias da segurança
Após anúncio do governador de que policiais civis terão paridade salarial em relação à PF, deputados saíram em defesa da PMDF e de bombeiros
atualizado
Compartilhar notícia
Esta terça-feira (19/2) foi dia de colocar o pires na porta do governador Ibaneis Rocha (MDB). Com o anúncio de que o Governo do Distrito Federal (GDF) concederá a paridade salarial aos policiais civis em relação à Polícia Federal, os representantes da segurança na Câmara Legislativa foram à tribuna cobrar reajustes para suas categorias também.
O primeiro foi Reginaldo Sardinha (Avante). O agente da Polícia Civil reclamou do parcelamento – em seis vezes – anunciado pelo GDF. “Isso não pode ser assim”, disse.
Outro a usar o microfone foi Hermeto – que acaba de trocar o PHS pelo MDB, conforme antecipado pelo Metrópoles. O subtenente da reserva da Polícia Militar (PMDF) comentou sua ida para o MDB e disse que aceitou a mudança porque ouviu do governador a promessa de igualdade entre as polícias do DF.
“Os nossos irmãos da Polícia Civil merecem essa equiparação, mas eu não posso deixar de dizer que o governador garantiu o mesmo tratamento à Polícia Militar e, com a ajuda do meu companheiro Roosevelt [Vilela (PSB)], conseguiremos para o Corpo de Bombeiros também”, garantiu Hermeto.
Sem perder tempo, Jorge Vianna (Podemos) subiu ao púlpito para pedir que os trabalhadores da Saúde sejam atendidos. De acordo com o deputado distrital, há 10 anos os servidores não têm aumento. “O que pedimos é o mínimo. Eu não aguento mais falar de Gata [Gratificação de Apoio Técnico Administrativo]. Lutamos há anos por isso, mas reajuste, nada.”
Por último, o líder do governo, Cláudio Abrantes (PDT), comemorou a decisão do governador em reconhecer a paridade como lei.
“Essa é a carreira que mais teve perdas na história do Distrito Federal. Isso ocorreu nos últimos 12 anos, mesmo com recursos do governo federal. Hoje foi anunciado o reconhecimento da paridade entre as polícias Federal e Civil. Não estamos falando apenas de recomposição salarial, mas de justiça”, explicou Abrantes. “Não é o que esperávamos, mas é uma vitória pela qual estou lutando há quatro anos”, acrescentou o deputado, que também é policial civil.