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Deputado Laerte Bessa quer exoneração da secretária de Segurança do DF

Além do deputado federal, distritais reagiram às revelações de que Márcia de Alencar usa o aparato do Estado para atender familiares e ainda nomeou a própria empregada doméstica na pasta que comanda

atualizado

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Ananda Borges/Câmara dos Deputados
laerte bessa
1 de 1 laerte bessa - Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados

Depois de o Metrópoles revelar que a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, usa uma viatura e um policial militar para atender familiares, parlamentares reagiram à denúncia. Nesta quinta-feira (28/4), o deputado federal Laerte Bessa (PR) disse, no plenário da Câmara, que o comportamento é motivo de exoneração. Na Câmara Legislativa, distritais também pediram que o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) tome providências sobre o caso.

Delegado aposentado, Bessa representa a bancada da segurança do DF no Congresso Nacional. O político foi diretor-geral da Polícia Civil do DF por oito anos. Na sessão desta quinta (28), o deputado pediu ao governador Rollemberg a exoneração da secretária. “Ela está usando a secretaria como puxadinho da sua residência”, disse.

Sobre a nomeação da empregada doméstica de Márcia de Alencar para o gabinete da pasta que ela comanda, Bessa disse que “é o maior absurdo que viu na vida. Esses fatos violam a lei de improbidade administrativa.”

Na Câmara Legislativa
No dia em que a denúncia foi publicada, os deputados distritais também reagiram. Durante sessão da Câmara Legislativa, na tarde de quarta-feira (27), Wellington Luiz (PMDB), agente aposentado da Polícia Civil, e Rafael Prudente (PMDB) tentaram aprovar um requerimento para convocar a secretária para prestar esclarecimentos na Casa, mas a proposição foi rejeitada.

Para evitar a convocação, o líder do governo na Câmara Legislativa, Júlio César (PRB), afirmou ter ligado para a secretária para fazer um convite. Ela teria confirmado a presença diante dos distritais na tarde de 5 de maio.

A presidente da Casa, Celina Leão (PPS), afirmou que o assunto precisa ser investigado pela Câmara. “Temos que fazer a averiguação. Esse modelo de uso de carro público não condiz com o cargo de secretária de Segurança Pública. É desmoralizante. Gostaria muito de ter uma resposta sobre o assunto. Querendo ou não, é grave”, afirmou.

Mais tarde, Celina publicou em sua página e definiu o caso como “absurdo”. Foi ainda mais dura nas críticas. “A secretária acha que o GDF é a extensão de sua casa, os motoristas para buscar as crianças e a empregada paga com recursos públicos. Como as forças de segurança irão respeitá-la?”, questionou a distrital.

O deputado Chico Vigilante (PT) considerou a contratação da empregada de Márcia de Alencar um absurdo. “Até então não tinha me manifestado sobre o uso do carro sem uma real ameaça. Mas, quando a secretária nomeia uma empregada dela para um cargo que deveria ser técnico,o mínimo que o governador tem que fazer é demiti-la”, afirma o parlamentar.

Rodrigo Delmasso (PTN) considerou o episódio lamentável. “É preciso saber diferenciar o público do privado. Com todo respeito, ela deveria ser exonerada.” O deputado Israel Batista (PV) ponderou: “Ela precisa ser ouvida e os fatos apurados. Vamos evitar fazer qualquer tipo de julgamento ou sensacionalismo antes que ela se explique.”

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