Decisão do TSE sobre PTB pode mudar lista de deputados eleitos no DF
Partido teve 31 candidaturas indeferidas pelo TRE-DF por problemas na filiação, em setembro, e recorreu
atualizado
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O resultado das eleições proporcionais, no domingo (7/10), especialmente para os cargos proporcionais, ainda pode mudar. Um dos partidos que mais se preparou para o pleito desse ano com “puxadores de voto”, o PTB-DF tem pendências judiciais a serem resolvidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os 31 candidatos da legenda tiveram suas candidaturas indeferidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) por problemas no prazo de filiação e aguardam a última instância da Justiça Eleitoral.
O partido não teria comprovado a filiação deles dentro do prazo e, por isso, tornaram-se inelegíveis. A sigla afirmou durante sua defesa na esfera local ter ocorrido um problema técnico no sistema e, diante da situação, mantem recurso no TSE, que não tem prazo para julga-lo, diante do grande volume de processos na corte superior.
Todos os candidatos do partido tiveram seus nomes nas urnas, por conta do recursos, porém os votos não foram computados, uma vez que os postulantes não podem judicialmente serem considerados, por exemplo eleitos. Eles só serão validados caso o TSE dê parecer diferente do que foi proclamado pelo TRE-DF.
Para a Câmara Legislativa, o PTB saiu sem coligações. O que não prejudicaria outros partidos no coeficiente eleitoral. Mas ainda assim, dependendo do número de votos que o conjunto de candidatos obteve, poderia mudar o quadro de eleitos na Casa.
De acordo com a legenda, Jaqueline Silva teve mais de 13 mil votos. Se o registro dela for confirmado, um dos 24 eleitos perderá o cargo antes mesmo da posse, em 1º de janeiro de 2019.
Para o cargo de deputado federal, o cenário é diferente. O PTB estava na coligação Renovar DF, composta pelo partido, o PHS, PTC e o Patriota. Neste caso, a validação dos votos do partido pode beneficiar Paulo Fernandes do Patriota, que teve 31.183 votos.