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Debate Metrópoles: análise mostra como cada “buritizável” se destacou

Ibpad fez mapa com o aproveitamento do tempo de discussão dos sete pré-candidatos ao GDF que participaram do evento

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Debate Eleições 2018 Metrópoles
1 de 1 Debate Eleições 2018 Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

No debate entre pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF) promovido pelo Metrópoles, nessa segunda-feira (9/7), conseguiram aproveitar melhor o tempo de discussão, abordando uma maior quantidade de assuntos, a ex-deputada distrital Eliana Pedrosa (Pros), o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) e o governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Essa é a conclusão da análise das falas dos postulantes ao Buriti realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad).

Segundo o instituto, enquanto Eliana tratou mais sobre educação, desenvolvimento regional e administração pública, Izalci abordou transporte, saúde e também educação. Rollemberg preferiu discutir a respeito de regularização fundiária, infraestrutura, saúde e segurança pública.

Conforme aponta o resultado, os participantes migraram para temas diferentes, mas que não foram debatidos com a mesma intensidade pelos adversários. O ex-secretário de Saúde e ex-deputado federal Jofran Frejat (PR) e a professora da Universidade de Brasília (UnB) Fátima Sousa (PSol) conseguiram fazer dobradinha, mesmo com visões opostas, em torno da atenção básica em saúde.

Já o herdeiro do Giraffas Alexandre Guerra (Novo) e o general Paulo Chagas (PRP) aparecem mais isolados em gráfico elaborado pelo Ibpad (veja abaixo), pois priorizaram bandeiras próprias, que não foram foco dos concorrentes durante a troca de ideias.

Confira o gráfico:

Alexandre Guerra, por exemplo, manifestou-se mais sobre seu partido, a necessidade de se estabelecer uma nova política e uma relação diferente entre o GDF e a Câmara Legislativa. Paulo Chagas, por sua vez, centrou-se em questões ligadas à segurança pública.

A metodologia
O Ibpad desenvolveu o mapa com os temas mais comuns no debate e como os pré-candidatos se posicionaram a respeito. Para elaborar o gráfico, o órgão extraiu o áudio e fez uma “limpeza” para isolar a manifestação dos sete pré-candidatos participantes. Depois, um software realizou a decupagem do áudio para, então, agrupar as palavras por aproximação semântica, ou seja, aquelas relacionadas a uma mesma área.

Os termos foram analisados e juntados, de forma hierárquica, em grupos próximos, indicados por cores. Após essa etapa, as palavras foram inseridas em eixos que mostram a proximidade delas. O tamanho de cada parte se refere a uma estatística de correlação, indicou o Ibpad.

Os pré-candidatos foram localizados de acordo com a proximidade aos temas mais frequentes em suas falas. Os que estão no centro trataram de um número maior de assuntos discutidos durante o evento. Os postulante inseridos nos extremos focaram nos termos predominantes naquela área do gráfico, segundo o Ibpad.

“O Chagas e o Alexandre se destacaram por um discurso diferente de alguma forma. Falaram de algo que os outros não trataram tanto”, explicou a analista do Ibpad Rebeca Garcia.

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