Cúpula da segurança pública abandona governo Rollemberg antes do fim
Após as baixas no Corpo de Bombeiros e na Polícia Civil do Distrito Federal, comandante da PM e chefe da Casa Militar também pedem para sair
atualizado
Compartilhar notícia
O fim melancólico do governo Rodrigo Rollemberg (PSB) contagiou três dos quatro chefes das forças de segurança do Distrito Federal. Todos pediram aposentadoria sem esperar o término do mandato do socialista. A mais nova baixa na cúpula fica por conta do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Nunes. O pedido de reserva do oficial será publicado na edição do Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (29/11). Além dele, o chefe da Casa Militar, coronel Márcio Pereira, também deixará o governo no mesmo dia.
Os dois militares haviam completado os 30 anos de serviço e não vão esperar a passagem de comando a coronel Sheyla Soares Sampaio – escolhida pelo governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) – que ocorrerá em janeiro de 2019. Quem ficará com a função será o atual subcomandante-geral Fábio de Souza Lima. O nome do novo chefe da Casa Militar ainda não foi definido por Rollemberg. A expectativa é que o cargo seja ocupado pelo atual chefe de gabinete, coronel Emerson Rodrigues Silva.
Os militares seguem o mesmo caminho tomado pelo ex-comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Cláudio Barbosa Castro, que anunciou sua saída da corporação em 8 de novembro. Além dele, o diretor-geral da Polícia Civil, delegado Eric Seba teve seu pedido de aposentadoria publicado no DODF de terça-feira (27). O único chefe da cúpula da segurança que permanece firme no cargo, até agora, é o diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran), Silvain Fonseca.