CPIs das Fake News e da Pandemia têm corrida para obter assinaturas na CLDF
Com processo de instauração adiantado, governistas querem funcionamento da CPI das Fake News, enquanto oposição luta pela CPI da Pandemia
atualizado
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A disputa entre grupos do centrão e da oposição com a base governista na Câmara Legislativa para tentar emplacar comissões parlamentares de inquéritos – oposicionistas a com a CPI da Pandemia e base com a CPI das Fake News – ganhou um novo capítulo. Os apoiadores do governador Ibaneis Rocha (MDB) conseguiram, nesta terça-feira (7/7), as adesões necessárias para dar início à comissão desejada, que deverá ser publicada nesta quarta-feira (8/7).
A CPI das Fake News, proposta pelo deputada Hermeto (MDB) para investigar a disseminação de notícias falsas no âmbito local, havia conseguido as oito assinaturas necessárias. Entretanto, mesmo após ter sido lida em plenário, não foi publicada e acabou perdendo a adesão do deputado Leandro Grass (Rede).
Dois distritais são os novos signatários: o líder do governo Claudio Abrantes (PDT) e o líder da bancada evangélica Martins Machado (Republicanos). Com isso, a CPI das Fake News chega a nove assinaturas.
Segundo o Regimento Interno da Câmara Legislativa, a Casa só pode ter em funcionamento simultâneo duas CPIs por ano. Como a comissão que investiga crimes contra às mulheres (CPI do Feminicídio) ainda está em andamento e a das Fake News já foi lida em plenário, restando apenas a publicação.
Por causa de uma exceção no regimento, a da Pandemia só poderia ser instalada se alcançasse 13 assinaturas.
Das nove assinaturas que pedem a abertura da CPI governista, apenas uma é de membro da oposição: a de Fábio Felix (PSol). A reportagem não conseguiu contato com o parlamentar até a última atualização.