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Convenções partidárias fecham, até domingo, cenário eleitoral no DF

Os 13 encontros ocorrem neste fim de semana. Dia 5 de agosto é o prazo-limite para siglas deliberarem sobre as chapas que disputarão

atualizado

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Partidos Políticos
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Na reta final das convenções partidárias, pelo menos 13 legendas se reúnem no Distrito Federal neste fim de semana. As decisões tomadas durante os encontros trarão um pouco mais de clareza para o conturbado cenário político do DF. De acordo com as regras eleitorais, todas as siglas que pretendem concorrer a um cargo no mês de outubro precisam concluir, até domingo (5/8), os eventos, obedecendo as normas estabelecidas em estatuto.

Depois das convenções, cada partido precisa lavrar ata e lista de presença em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral. O documento deve integrar os autos de registro de candidatura. Embora algumas legendas estejam confiantes de que podem mudar as chapas até 15 de agosto, quando termina definitivamente o prazo para homologar os nomes, o período entre o fim das articulações e a data-limite é apenas para trocas eventuais.

De acordo com as regras do Tribunal Superior Eleitoral, os políticos têm 10 dias após o término das convenções para anular candidaturas e escolher novos nomes. Porém, o pedido precisa passar por análise do TSE.

Dentro desse panorama, os partidos com o maior número de vagas em aberto e cenário mais indefinido até o momento se encontram neste sábado (4) e domingo (5). Entre eles, estão PSD, PR, DEM, PDT, PSDB, MDB, PRB e PP. Todos com tempo de televisão acentuado, porém envolvidos em brigas internas que não permitiram ainda um consenso.

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Rolos no PDT
Embora a direita esteja dividida e tenha se fragmentado depois de Jofran Frejat (PR) anunciar sua saída da corrida pelo Governo do Distrito Federal, uma das situações mais conturbadas na atualidade é a do PDT. A sigla não consegue definir seu rumo. Completamente perdida após a desistência de Joe Valle de concorrer o cargo, a legenda lançou Peniel Pacheco, mas, na sexta-feira (3), declinou.

O partido fundado por Leonel Brizola chega a sua convenção, prevista para começar às 10h deste sábado, com a opção de recolocar Peniel na disputa e sair em uma chapa pura ou coligar com alguma das construções já formadas.

O PDT sairia sozinho porque perdeu diversas oportunidades de receber apoio. A última chance foi quando o PCdoB divulgou que daria suporte à sigla pedetista se Peniel fosse confirmado, mas as indecisões internas da legenda não possibilitaram a certeza, e o Partido Comunista do Brasil fechou com Rodrigo Rollemberg (PSB).

O PT ainda ensaiou se aliar ao PDT, mas, no domingo (5), fará a convenção apenas para ratificar a chapa já lançada. O PCO terá nome próprio para o GDF: Renan Rosa de Arruda. 

Definições à vista
Em outra frente, estão PSD, DEM, MDB e PSDB. O deputado federal Rogério Rosso (PSD) foi lançado como postulante ao GDF pelo grupo intitulado terceira via. O parlamentar tem como vice o pastor Egmar Tavares (PRB). Os dois partidos fazem convenção juntos, neste sábado (4), às 9h30. “Vamos reafirmar Rosso ao GDF, Egmar como vice, Fernando Marques (SD) e Cristovam Buarque (PPS) ao Senado”, garante o vice-presidente do PSD-DF, Arthur Bernardes.

Apesar de dada como certa, uma série de movimentações colocaram em dúvida a composição nesta semana. Izalci Lucas (PSDB), que era o cabeça de chapa, abandonou a coalizão após ser preterido. Assim, o atual grupo de Rosso perdeu também o apoio do presidenciável Geraldo Alckmin. O que balançou a aliança. Cristovam ainda é cotado por diversos blocos devido à força política e à possibilidade de conquistar votos.

Izalci também participa de sua convenção no domingo (5), prazo final para concluir os eventos. Do lado do tucano, a confusão é também sobre o cabeça de chapa. Alberto Fraga (DEM) foi anunciado como o pré-candidato ao governo do grupo, e o político do PSDB como senador em uma composição igualmente com o PR. Cobiçado, Jofran Frejat deu a bênção à coalizão.

O advogado Ibaneis Rocha (MDB), por sua vez, mantém o apoio do PP e a dissidência da chapa do médico. O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) também é enfático ao afirmar que não vai desistir da disputa. A convenção do partido do emedebista é no domingo (5), às 9h.

Dentro dessas 48 horas, algumas definições devem tornar menos espessa a nuvem que paira sobre o tabuleiro eleitoral. Na segunda (6), os nomes apresentados nos encontros estarão registrados. Daí seguem duas opções: ou os candidatos  serão mantidos ou os políticos começam a correr contra o tempo, ao lado de seus advogados, para tentar alterar o que foi decidido junto com o coletivo de cada legenda. Dia 16 começa a campanha oficial.

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