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Conheça pré-candidatos ao GDF que participarão de debate do Metrópoles

De diferentes perfis, os postulantes ao cargo máximo do Palácio do Buriti se apresentam ao eleitorado no primeiro encontro, segunda (9/7)

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A três meses das eleições, sete nomes se colocam como pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal. Para discutir propostas e apresentar seus projetos para o DF, eles participam, às 19h desta segunda-feira (9/7), no auditório do Parlamundi, do primeiro debate promovido pelo Metrópoles entre os “buritizáveis”. O evento será transmitido ao vivo pelas plataformas digitais do portal.

Além do atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), em busca do segundo mandato, outros seis postulantes estão decididos a comandar o GDF nos próximos quatro anos. Apesar de ainda serem classificados como pré-candidatos, considerando que necessitam da chancela das convenções partidárias para enfrentar a corrida política – a decisão deve ocorrer até o início de agosto –, já se apresentam ao eleitorado com intuito de conquistarem a confiança e, claro, o voto.

O Metrópoles fez um perfil de cada pré-candidato. A ideia é apresentar a história de cada um, suas principais bandeiras e a visão deles sobre importantes questões do Distrito Federal, como saúde, segurança pública, segurança, mobilidade urbana e ainda desenvolvimento econômico e social.

Confira:

 Alexandre Guerra

O mais jovem entre os pré-candidatos ao Palácio do Buriti, com 37 anos, Alexandre Guerra (Novo) é empresário do ramo de fast-food e disputa sua primeira eleição. Formado em direito, assumiu os negócios da família e a presidência da rede Giraffas no lugar de seu pai, Carlos Guerra. Ele trabalha na cadeia de lanchonetes há 20 anos, tendo sido CEO do grupo entre 2012 e 2016. Hoje, integra o Conselho de Administração da organização.

Eliana Pedrosa

Eleita deputada distrital por três vezes consecutivas, entre 2002 e 2010, foi secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal e terá o nome colocado à prova na disputa ao Buriti pela segunda vez. Nas eleições de 2014, chegou a ser anunciada pelo PPS, mas não fechou aliança para vice do então chefe, José Roberto Arruda (PR): tentou se eleger como deputada federal, mas não conseguiu. Antes de iniciar carreira na política, atuava em empresas de segurança da família; entre elas, a Dinâmica.

 

Fátima de Sousa

Professora da Universidade de Brasília (UnB), enfermeira e sanitarista, Fátima de Sousa disputará sua primeira eleição. Apesar de ser debutante em pleito eleitoral, a pré-candidata do PSol já atuou na Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, na gestão da ex-prefeita da capital paulista Luiza Erundina. Também ajudou na construção do Programa Saúde da Família (PSF), no Ministério da Saúde, em 1994.

Izalci Lucas

Em seu terceiro mandato de deputado federal consecutivo, Izalci Lucas começou sua vida política em 1998, com a suplência de deputado distrital. Também iniciou a carreira no Congresso Nacional a partir de uma suplência. No Executivo, foi duas vezes secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, nos governos Roriz e Arruda. Presidente do PSDB-DF, Izalci é o atual representante da chamada terceira via.

Jofran Frejat

Eleito cinco vezes deputado federal, sendo quatro delas consecutivas, participou da Assembleia Constituinte de 1988. Foi secretário de Saúde do DF nos governos de Joaquim Roriz. Em 2002, tentou o Senado, sem sucesso. Quatro anos depois, conquistou seu quinto mandato de deputado federal. Há pouco menos de 15 dias do primeiro turno das eleições de 2014, tornou-se candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) por desistência de Arruda e chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Rodrigo Rollemberg.

General Paulo Chagas

Militar da reserva, Paulo Chagas promete seguir os passos do colega de farda e presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL. Apesar de ter feito carreira dentro do quartel e do pouco contato com a política na esfera eleitoral, o oficial do Exército Brasileiro costuma dizer que não se trata de uma candidatura voltada ao militarismo.

Rodrigo Rollemberg

Atual governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB) foi deputado distrital pela primeira vez em 1994, após assumir como suplente. Em 1998, elegeu-se titular. Nas eleições de 2002, disputou o GDF pela primeira vez, mas não venceu. No pleito seguinte, tornou-se deputado federal. Quatro anos depois, integrando chapa com o PT e Cristovam Buarque (à época no PDT, hoje no PPS), lançou-se ao Senado: tanto ele quanto Cristovam foram eleitos. Em 2014, ganhou a disputa ao Buriti.

Transparência e legitimidade
Os “buritizáveis” farão perguntas uns aos outros e responderão a questionamentos feitos por jornalistas e eleitores (que enviaram vídeos).

O debate terá a participação do subprocurador-geral da República Renato Brill. O ex-chefe da Procuradoria Regional Eleitoral do DF estará à disposição para esclarecer eventuais dúvidas sobre direito de resposta dos pré-candidatos.

Na opinião de Brill, o evento é fundamental para os eleitores avaliarem o que pensam os pré-candidatos e quais são as propostas de cada um deles: “É uma das formas de se trazer transparência e legitimidade ao processo eleitoral”.

Checagem
Agência Lupa fará a checagem de informações dadas no debate. Sete jornalistas serão destacados para fazer fact-chegking de números, comparações e legislações citadas pelos buritizáveis.

A ideia é entregar um material robusto que aponte se foi repassada alguma informação incorreta. Ou seja, dizer se os dados são confiáveis. Dessa forma, os brasilienses podem saber com certeza em quem votar

Cristina Tardáguila, diretora da Agência Lupa

Para verificar se houve equívoco, a equipe faz buscas em dados de órgãos de renome, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e DataFolha.

Após a checagem, a declaração é classificada em etiquetas. As oito possíveis são: falso; contraditório; verdadeiro; ainda é cedo para dizer; exagerado; insustentável; verdadeiro, mas; e de olho. “O objetivo é ser o mais específico possível sobre o grau de equívoco, se houver”, afirmou Tardáguila. O resultado deve ser divulgado ainda na próxima semana.

A Agência Lupa é integrante da International Fact-Checking Network (IFCN), a rede mundial de checadores reunidos em torno do Poynter Institute, nos Estados Unidos. Atuante desde 2015, é a primeira agência de notícias do Brasil especialista na técnica jornalística identificada como fact-checking.

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