Confira os cinco “bem-votados” que não se elegeram para a CLDF
Dr. Gutemberg (PR) teve mais votos do que outros 13 concorrentes, mas não conseguiu uma das 24 cadeiras da Casa
atualizado
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Toda eleição é a mesma coisa: muita gente se pergunta por que um candidato com menos votos ocupou a vaga de um mais votado. O chamado quociente eleitoral, no DF, foi fator determinante para tirar da Câmara Legislativa candidatos que tiveram desempenho expressivo nas urnas.
O presidente licenciado do Sindicato dos Médicos (SindMédico), Dr. Gutemberg (PR), teve preferência de 13.373 eleitores, ou 0,91% do total. Ele conseguiu mais votos do que 13 candidatos eleitos para o parlamento local, mas mesmo assim ficou de fora, em função da fórmula para definição de bancadas.
Somente pelo voto, o médico ficou à frente de: Leandro Grass (Rede), 6.578 votos; Reginaldo Sardinha (Avante), 6.738; Júlia Lucy (Novo), 7.655; Daniel Donizet (PRP), 9.128; Valdelino Barcelos (PP), 9.704; Fábio Felix (PSol), 10.955; Hermeto (PHS),11.552; Telma Rufino (Pros), 11.715; Roosevelt Vilela (PSB), 12.257; Joao Cardoso Professor-Auditor (Avante), 12.654; Eduardo Pedrosa (PTC), 12.806; Iolando (PSC), 13 mil; e Jorge Vianna (Pode), 13.070.
Os outros quatro bem-votados que ganharam, mas não levaram, foram: Professor Francelino (PV), 12.862; Daniel Radar (PPS), 12.208; Wellington Luiz (MDB), 11.663; e Pastor Daniel de Castro (PSC), 11.510;
O cálculo para se definir o quociente eleitoral é simples: após a apuração dos votos, verifica-se quantos são os válidos, então divide-se esse número pela quantidade de vagas disponíveis naquele domicílio eleitoral. Na Câmara Legislativa do DF, por exemplo, são 24 cadeiras. Caso o total de votos válidos no Distrito Federal seja 100 mil, o quociente eleitoral será 4,1. Na Câmara dos Deputados, o DF dispõe de oito vagas e o cálculo é o mesmo: 100 mil dividido por 8 = quociente de 12,5.