Com novas adesões, grupo de oposição a Rollemberg reúne 11 partidos
Frente Cristã – formada por PSD, PSDB e mais cinco siglas – se alia a outras quatro legendas. Encontro nesta sexta (16/3) selou união
atualizado
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Tem ganhado novas formas a articulação política para as eleições de outubro na capital da República. A Frente Cristã – formada por PSD, PSDB e mais cinco partidos – uniu forças com mais quatro legendas. Entre os recém-agregados, estão o Podemos, da ex-deputada distrital Eliana Pedrosa, e o PTB, de Alírio Neto, pré-candidato ao cargo de governador.
O PPS e o PMB também associaram-se ao grupo, segundo o deputado federal e presidente do PSD-DF, Rogério Rosso. Essa provável chapa de oposição ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB), portanto, contém 11 partidos. Representantes das siglas se encontraram na manhã desta sexta-feira (16/3), na sede do PRB, no Lago Sul.
Se antes a Frente Cristã – composta por PSDB, PSD, PMN, PRB, PSC, Patriota e DC (antigo PSDC) – somava 131 deputados federais. Agora, com a chegada de mais quatro siglas, a quantidade de representantes no Legislativo sobe para 159. De acordo com o deputado federal e presidente do PSDB-DF, Izalci Lucas, o número garantiria à coligação 30% do tempo de televisão no horário eleitoral.Com diversos nomes declarados como aspirantes ao Palácio do Buriti, o grupo precisará entrar em consenso para escolher o candidato ao cargo majoritário. Entretanto, o também pré-candidato ao GDF Izalci Lucas diz que a prioridade, no momento, é a construção de forte nominata para a Câmara dos Deputados e a Câmara Legislativa (CLDF).
“O mais importante é a coisa estar bem formada para os distritais e federais”, frisa Izalci Lucas. Para Rogério Rosso, o entendimento é no sentido de que não há “ninguém” maior. “Todos vão participar juntos da definição das candidaturas, seja da majoritária ou da proporcional”, complementa.
Boa parte dos integrantes da possível coligação estava antes em sintonia com o pré-candidato Jofran Frejat (PR). Além do PTB, o PSD e o PSDB vinham ensaiando aliança com o PR, mas um desentendimento pôs os planos em xeque. “O outro grupo era só de nomes. Não vi, em nenhuma reunião, a discussão de quais seriam os projetos. Temos um foco agora: resgatar o DF”, diz Izalci Lucas.