Com desistência, aliados de Frejat sondam Rosso, Eliana e Joe para GDF
Integrantes da coalizão enviaram emissários a fim de consultar políticos sobre as chances de serem os escolhidos do grupo ao Buriti
atualizado
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Sem entendimentos sobre quem substituirá o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Jofran Frejat (PR) na disputa ao Palácio do Buriti, integrantes da aliança até então encabeçada pelo médico decidiram enviar nesta terça-feira (17/7) emissários para três encontros. Eles estão se reunindo, ao longo do dia, com o deputado federal Rogério Rosso (PSD), a ex-distrital Eliana Pedrosa (Pros) e o presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Joe Valle (PDT).
Após almoço entre os comandantes dos cinco partidos que atualmente formam a aliança do agora ex-pré-candidato Frejat, aliados do republicano avaliaram existir a possibilidade de um dos três nomes sondados ser escolhido pela chapa como substituto natural do médico na disputa ao Palácio do Buriti.
No caso de Rosso (foto em destaque), o encontro acontece na Residência Oficial da Vice-Governadoria, na QI 5 do Lago Sul. “Lamentamos muito a perda do Frejat, mas já pensamos num plano B”, informou à coluna uma fonte que preferiu o anonimato.
Rosso está reunido com aliados para analisar os impactos na campanha ao GDF causados pela decisão de Frejat de não concorrer mais à principal cadeira do Distrito Federal. Entre os presentes, o próprio vice-governador, Renato Santana (PSD), que deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados caso Rosso seja efetivado como postulante ao Buriti.
Joe Valle chegou a acenar para os integrantes da aliança a possibilidade de uma coalizão incluindo o próprio PDT-DF. Também opositora à atual gestão, Eliana Pedrosa é outra postulante em condições de receber a bênção dos órfãos de Frejat para a corrida ao GDF. Membros do chapão não descartam ainda uma solução caseira, como o lançamento do deputado federal Alberto Fraga (DEM) para a sucessão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
O ex-secretário de Saúde do DF Jofran Frejat anunciou, em primeira mão ao Metrópoles, não estar mais na disputa eleitoral. O médico justificou a desistência: “As pressões são muito grandes. Se não tenho condição de tomar as decisões sobre minha própria candidatura, não há sentido em continuar”.