Candidatos ao GDF arrecadaram R$ 7,6 milhões para campanha eleitoral
Oito dos 11 buritizáveis prestaram contas. Rollemberg (PSB) tem a maior quantia acumulada até o momento: R$ 3.020.000,00
atualizado
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É milionário o valor arrecadado por oito dos 11 candidatos ao Governo do Distrito Federal que declararam à Justiça Eleitoral suas receitas até as 16h desta quarta-feira (5/9). O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que os buritizáveis receberam R$ 7.620.005.
O limite permitido para gastos com campanha eleitoral no 1º turno das eleições de 2018, somados todos os candidatos, seria de R$ 61.600.000. Portanto, os buritizáveis têm 12,3% do total.
De acordo com a Resolução nº 23.553/2017 do TSE, nas unidades da Federação que tenham entre dois e quatro milhões de eleitores – o caso do Distrito Federal, com 2.084.356 pessoas aptas a votar –, os aspirantes a governador podem desembolsar até R$ 5.600.000.
Em busca da reeleição, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) é o candidato com a maior quantia acumulada e declarada até o momento: são R$ 3.020.000. A maior fatia, de R$ 2.800.000, foi enviada pela direção nacional do PSB. Os outros R$ 220.000 vieram do PV, sigla de Eduardo Brandão, candidato a vice-governador da coligação.
O segundo lugar dos buritizáveis com mais verba para investir na campanha é dividido entre o deputado federal Alberto Fraga (DEM) e o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Distrito Federal (OAB-DF) Ibaneis Rocha (MDB), ambos com R$ 1.500.000. Enquanto Fraga recebeu toda a cifra arrecadada até agora da direção nacional, os recursos de Ibaneis são dele próprio.
Logo atrás, está o também federal Rogério Rosso (PSD), que angariou R$ 730.380, dos quais R$ 700.000 foram doados pelo dono da União Química e candidato a senador da chapa, Fernando Marques (Solidariedade). O restante do dinheiro veio de outras pessoas físicas.
A ex-deputada distrital Eliana Pedrosa (Pros) tem à disposição R$ 545.800. Do total, R$ 316.300 foram liberados pela direção nacional do partido da candidata; R$ 11.000 pelo comando regional e R$ 200.000 pelo diretório nacional do PTC, um dos sete partidos que compõem a coligação.
Outras duas pessoas físicas contribuíram para a campanha de Eliana, incluindo o filho dela, André Gustavo Pedrosa de Carvalho, que transferiu R$ 12.000 para a mãe.
O candidato ao Palácio do Buriti pelo PT, Júlio Miragaya, declarou ter recebido R$ 151.405: R$ 150.000 da direção nacional da legenda e R$ 1.405 oriundos de vaquinha virtual. O empresário Alexandre Guerra (Novo) tem R$ 99.615, valor doado por pessoas físicas, incluindo ele mesmo, que despendeu R$ 20.000.
A professora da Universidade de Brasília Fátima Sousa (PSol) é, por enquanto, a buritizável que declarou à Justiça Eleitoral ter recebido menos dinheiro. Segundo a candidata, dos R$ 72.805,76 arrecadados, a direção regional do PSol contribuiu com R$ 72.305,76, e uma pessoa física com R$ 500.
Confira quanto arrecadou cada um dos candidatos ao GDF:
Rodrigo Rollemberg (PSB): R$ 3.020.000,00
Alberto Fraga (DEM): R$ 1.500.000,00
Ibaneis Rocha (MDB): R$ 1.500.000,00
Rogério Rosso (PSD): R$ 730.380,00
Eliana Pedrosa (Pros): R$ 545.800,00
Júlio Miragaya (PT): R$ 151.405,00
Alexandre Guerra (Novo): R$ 99.615,00
Fátima Sousa (PSol): R$ 72.805,76
Segundo a ferramenta de transparência do TSE, Guillen (PSTU), general Paulo Chagas (PRP) e Renan Rosa (PCO) não apresentaram prestação de contas até as 16h desta quarta (5).
Prestação de contas
A resolução do TSE ainda prevê que os candidatos devem fazer, entre 9 e 13 de setembro, a prestação de contas parcial com o registro da movimentação financeira ocorrida desde o início da campanha até 8 de setembro do mesmo ano. Os dados serão divulgados em 15 de setembro.
Até 6 de novembro, deve ser feita a prestação de contas final. Quem não disputou o segundo turno tem até 17 de novembro para detalhar a arrecadação e as despesas.