Candidatos ao GDF aguardam julgamento de registro na Justiça Eleitoral

A 34 dias do primeiro turno das eleições, nenhum dos 11 candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF) teve o pedido do registro de candidatura julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). O prazo para requerer a entrada no pleito foi encerrado em 15 de agosto. Os processos dos buritizáveis aguardavam por análise até as 21h20 desta segunda-feira (3/9).

O Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se favoravelmente ao deferimento dos registros de Alberto Fraga (DEM), Alexandre Guerra (Novo), Eliana Pedrosa (Pros), Fátima Sousa (PSol), Paulo Chagas (PRP), Guillen (PSTU), Júlio Miragaya (PT), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Rogério Rosso (PSD). Os processos deles se encontram conclusos para decisão.

Apenas a candidatura de Renan Rosa (PCO) foi impugnada pelo MPE, sob justificativa de não comprovar afastamento de suas funções até três meses antes das eleições, apesar de ser “declaradamente ocupante de cargo público”.

O julgamento dos pedidos dos postulantes à Câmara Legislativa (CLDF) é o que está mais adiantado: 43 dos 968 candidatos tiveram as solicitações deferidas, segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os concorrentes que já contam com aval da Justiça Eleitoral para seguir na corrida são do partido Avante.

Até 17 de setembro, 20 dias antes das eleições, todos os pedidos de registro de candidaturas devem estar julgados. Essa também é a data-limite para as coligações solicitarem substituição de postulantes para os cargos majoritários e proporcionais, exceto em caso de falecimento.

Coligações
O TRE-DF também já começou a apreciar as coligações. Até o início da noite desta segunda (3/9), cinco tiveram os registros de candidatura deferidos. O Novo, o PSTU e a chapa Elas Por Nós: Sem Medo de Mudar o DF – composta por PSol e PCB – foram liberados para concorrer a todos os cargos eletivos disponíveis nestas eleições na capital federal: ao GDF, Senado, Câmara dos Deputados e CLDF.

A coligação Brasília de Mãos Limpas – formada por PSB, PV, PCdoB, PDT e Rede – teve pedido deferido para disputar os cargos majoritários e o pleito para deputado federal. Já no caso da Unidos pelo DF – de PSD, PRB, PPS, Solidariedade, Podemos e PSC –, o registro foi aprovado para governador, vice e senador.

O empresário Alexandre Guerra, o professor Guillen, a docente da Universidade de Brasília (UnB) Fátima Sousa, o governador Rodrigo Rollemberg e o deputado federal Rogério Rosso são os candidatos ao Palácio do Buriti dessas coligações, respectivamente.

De acordo com informações do Processo Judicial Eletrônico (PJe) do TRE-DF, ainda aguardam julgamento as chapas dos outros seis candidatos ao cargo número um do Executivo local: o deputado federal Alberto Fraga; a ex-deputada distrital Eliana Pedrosa; o general Paulo Chagas (PRP); o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Distrito Federal (OAB-DF) Ibaneis Rocha; o economista Júlio Miragaya; e o bancário Renan Rosa.

O outro lado
A coligação Brasília de Mãos Limpas, por meio da sua assessoria de imprensa, informou que não está coligada para as eleições proporcionais para deputado distrital. “A decisão que deferiu o Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários da coligação Brasília de Mão Limpas repercute apenas para os candidatos aos cargos de governador, vice-governador, senador, suplente de senador e deputado federal”, explicou.

A assessoria da coligação Unidos Pelos DF não havia retornado o contato até a última atualização desta matéria.

O TRE-DF, por meio de assessores, explicou que os candidatos serão analisados individualmente somente após o julgamento dos registros das coligações.