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Caixa de Pandora: Roriz e Arruda são condenados por improbidade administrativa

A decisão em 1ª instância é do juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça, Álvaro Ciarlini. Ainda cabe recurso

atualizado

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Roriz e arruda
1 de 1 Roriz e arruda - Foto: null

O juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça, Álvaro Ciarlini, condenou em primeira instância os ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda por improbidade administrativa. A ação refere-se às investigações da Caixa de Pandora, e foi impetrada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. A condenação prevê o bloqueio de bens dos envolvidos no valor de R$ 1 milhão, multa por danos morais coletivos fixada em R$ 2 milhões e a perda dos direitos políticos por 10 anos.

O ex-conselheiro do Tribunal de Contas do DF Domingos Lamoglia e o delator do esquema de corrupção, Durval Barbosa, também foram condenados, além do ex-assessor de imprensa do governo do DF Omésio Pontes e o ex-policial civil Marcelo Toledo. Ainda cabe recurso.

 

O processo está em curso desde 2011, quando Durval Barbosa entregou à Justiça três vídeos que comprovariam a existência de um esquema de corrupção no governo do DF. De acordo com informações do processo, no primeiro vídeo, o delator entrega a Arruda um pacote com R$ 50 mil, segundo ele, provenientes de propina paga por empresas de informática.

No segundo vídeo, aparecem Omésio Pontes e Domingos Lamoglia, principais assessores de Roriz a época, recebendo de Durval vários pacotes de dinheiro para projetos de jornais alternativos e gráfica com a finalidade de financiar a campanha de Arruda para o pleito de 2006.

No terceiro vídeo, aparecem Omésio Pontes e Marcelo Toledo entregando a Durval a quantia de R$ 110 mil, arrecadados no ano de 2009. O montante serviria para pagar escritórios de campanha mantidos por Arruda em Samambaia,  e na 502 Sul, região central da capital federal.

É a oitava condenação por improbidade administrativa referente à Caixa de Pandora.

O advogado de defesa de Arruda, Ticiano Figueiredo, afirma que ainda não teve acesso à decisão da manhã desta segunda-feira (22/2). “É uma condenação em 1º grau, não tem nenhum efeito prático. O que me assusta é esse processo repleto de nulidades em que o Arruda não foi sequer ouvido. A decisão demonstra que o juiz, mais uma vez, conduziu o processo de forma apaixonada e parcial”, acredita Figueiredo.

O Metrópoles tentou ouvir as defesas do ex-governador Roriz, Lamoglia e de Durval Barbosa e dos demais envolvidos, mas até a última atualização desta reportagem, não conseguiu contato. (Com informações da Agência Brasil)

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