Após polêmica, distritais defendem plano de saúde da CLDF
Benefício foi alvo de críticas devido a um projeto que estendia o atendimento a ex-parlamentares
atualizado
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Os deputados distritais defenderam, nesta quinta-feira (20/02/2020), o Fundo de Assistência à Saúde dos Servidores e dos Deputados da Câmara Legislativa (Fascal). O benefício foi alvo de polêmica devido a um projeto que estendia o serviço a ex-parlamentares. A proposta foi noticiada pelo Metrópoles no último dia 8.
A ideia apresentada na semana passada pelo vice-presidente da Câmara, Rodrigo Delmasso (Republicanos), gestor do Fascal, ainda previa a exclusão de servidores comissionados que fossem exonerados. Nesta quinta, colegas de Delmasso saíram em defesa do deputado.
“Pegaram um documento interno e levaram a público. O projeto não viria a plenário de forma açodada”, disse o presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB).
Delmasso disse que retirou o tema de pauta devido à polêmica, mas voltou a defender a ideia. “Estou tentando salvar o fundo. Temos feito muitas mudanças, por isso precisamos acabar com o déficit. Não estava em pauta, mas, se for preciso para salvar o Fascal, vou propor a privatização. Não estamos querendo dar privilégios, pois todos que entrarem irão pagar”, declarou.
A proposta, contudo, foi criticada pela deputada Arlete Sampaio (PT). A parlamentar pediu que esse tipo de tema seja debatido com os demais distritais para que se evitem controvérsias.