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Aliança nacional entre PT e PSB afasta PDT da chapa de Rollemberg

Acordo firmado entre as duas siglas visa manter o comando socialista em Pernambuco, principal colégio eleitoral do PSB no país

atualizado

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1 de 1 joe - Foto: Felipe Menezes / Metrópoles

A aproximação do PT com o PSB em Pernambuco anunciada nesta quarta-feira (1º/8) repercutiu diretamente nas alianças do Distrito Federal. Pelo acordo nacional entre as duas siglas, os petistas propuseram retirar a candidatura de Marília Arraes (PT), neta de Miguel Arraes, da corrida ao governo pernambucano – o que fortalece a reeleição do atual chefe do Executivo do estado, Paulo Câmara (PSB). Em troca, o PSB se manteria neutro na disputa pela Presidência da República, sem apoiar o pedetista Ciro Gomes.

O problema é que o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), declarou apoio irrestrito a Ciro Gomes, na expectativa de uma decisão vertical impor uma aliança entre o socialista e o PDT no DF. Atualmente, o chefe do Executivo distrital sofre resistências do comando local do PDT e trabalha para se reaproximar do partido, o qual integrou a coalização que levou Rollemberg à sua primeira vitória, em 2014. Um dos maiores opositores à reaproximação é o presidente da Câmara Legislativa, o pedetista Joe Valle (foto em destaque).

Se, por um lado, o revés do diretório local socialista beneficia o partido nacionalmente, por outro, Rollemberg perde fôlego na negociação com os caciques pedetistas, visto que a contrapartida da aliança no DF seria justamente o apoio do PSB à campanha de Ciro Gomes. Na terça-feira (31/7), o governador do Distrito Federal fez mais uma investida ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para sinalizar a aproximação. Foi em vão.

Reação petista
A parceria com o PT não exigiu a adesão do PSB à campanha petista, seja qual for o candidato. Apesar disso, antevendo no Distrito Federal uma possível aproximação entre petistas e o partido de Rollemberg, o PT-DF reagiu e descartou imediatamente a repetição da costura nacional no cenário local. Presidente regional da sigla, a deputada federal Erika Kokay (PT) disse manter o posicionamento de oposição ao socialista.

“Nós não vamos nos juntar ao governo Rollemberg, a quem sempre fomos e continuamos sendo oposição. Continuamos conversando com partidos da esquerda e não vamos nos aliar a nenhum candidato da nova direita ou da direita carcomida. Não há a menor chance de entrarmos nesse acordo”, afirmou. Segundo ela, as siglas que estão na mira do PT para uma aliança são PDT, PPL e PCdoB.

O Metrópoles procurou o governador Rodrigo Rollemberg, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O comando nacional do PDT também não havia se pronunciado. Já o presidente do partido no Distrito Federal, Georges Michel, afirmou que ainda aguarda orientação de Carlos Lupi antes de se posicionar oficialmente.

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