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Rollemberg troca secretários e corta pastas para combater crise financeira

A nova estrutura, que reduz as secretarias de 24 para 17, faz parte do pacote de arrocho para diminuir as despesas do Governo do Distrito Federal

atualizado

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O anúncio da reforma administrativa do Executivo durou 30 minutos e deixou lacunas. Embora tenha divulgado a redução do número de secretarias — de 24 para 17, uma a mais do que estava previsto —, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ainda não definiu um nome para a recém-criada pasta de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Também ficaram pendentes as mudanças nas administrações regionais.

No anúncio desta tarde, Rollemberg deixou claro que a supersecretaria será do PDT. O deputado distrital Joe Valle recusou o cargo. O nome do atual secretário do Trabalho e do Empreendedorismo, Thiago Jarjour, no entanto, é forte para assumir o cargo. 

A supersecretaria é alvo de especulações desde 15 de setembro, quando o governo anunciou a necessidade de unir algumas pastas para fazer cortes. Primeiro, falava-se que Júlio César (PRB) assumiria o cargo; depois, o nome cotado era Joe Valle.

Pressão
No primeiro anúncio oficial feito por Rollemberg sobre as mudanças nas secretarias, a pasta de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural estava inserida no pacote. No entanto, nos bastidores, Valle exigiu que o órgão não fosse incluído na reforma. Valle considera José Guilherme Leal o nome ideal para dar prosseguimento ao trabalho atual. Leal, inclusive, é indicação do próprio Valle, empresário do ramo agricultor. “Sou facilmente ‘convensível’ com bons argumentos”, disse Rollemberg.

A intenção com os cortes é reduzir gastos e alcançar novamente o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ultrapassado no segundo quadrimestre de 2015 devido a gastos com servidores. Cada um dos antigos secretários fez um relatório sobre as áreas prioritárias das secretarias e, a partir de agora, o corte de 20% nos gastos com comissionados ficará a cargo dos novos chefes das pastas.

De acordo com o governador, o valor da economia só poderá ser calculado com o passar dos meses. “Isso permite, de cara, uma redução muito grande nas estruturas das secretarias. Também podemos utilizar a otimização dos espaços, com a redução com aluguéis, por exemplo.”

Os novos secretários assumirão os cargos na próxima terça-feira (20). Até lá, precisam definir o corte nas respectivas estruturas.

Administrações
No caso das mudanças nas administrações regionais, o processo deve levar mais tempo, pois é necessária aprovação da Câmara Legislativa. A intenção é reduzir esses órgãos de 31 para 24. Até o momento, a única certeza é que o atual administrador do Plano Piloto, Igor Tokarski, deixa o cargo para ser um dos secretários-adjuntos da recém-criada Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais.

Arte: Cícero Lopes e Kácio Pacheco

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