Acompanhe em tempo real a CPI do Transporte na Câmara Legislativa
Depoimento do advogado Sacha Reck começa. Deputados consideram essa a principal oitiva da comissão
atualizado
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A CPI do Transporte, que analisa o contrato de licitação que remodelou todo o sistema de transporte público do DF, ouve nesta quinta-feira (1º/10) o depoimento do advogado Sacha Reck, peça-chave no processo licitatório, acusado de defender uma das empresas de ônibus vencedoras e, ao mesmo tempo, ser consultor da Secretaria de Transportes na concorrência.
Acompanhe aqui a cobertura da reunião em tempo real:
16h29 – Após seis horas de CPI, a comissão está encerrada.
16h28 – O deputado completa: “Minha única intenção, Dr. Sacha, é verificar o que aconteceu, para que tenhamos como produto final uma melhoria para o transporte”.
16h25 – Raimundo Ribeiro pergunta se Sacha tem disponibilidade para agendar um novo encontro daqui a 15 dias. O advogado responde: “Não é barato vir para Brasília, mas me disponho”.
16h18 – O depoente responde: “Toda vez que alguém que tinha responsabilidade no processo, jogava para mim”. Sandra questiona se ele estaria disposto a voltar em mais uma comissão.
16h17 – Sandra Faraj pergunta o porquê de o processo estar sendo questionado, se houve tanta lisura. “Para mim não está claro você ser acusado em tantas ações”, diz a deputada a Sacha Reck.
16h08 – O deputado continua os questionamentos: “Técnicos da secretaria dizem que não participaram do processo de elaboração da licitação…”. Sacha responde: “Foi desenvolvido um modelo. Foram discutidas tarifas técnicas, bacias…”.
16h03 – Bispo Renato pergunta a Sacha se ele acredita em perseguição do Ministério Público. Sacha afirma que cada um está fazendo o trabalho que deve fazer. “Mas eu não fui ouvido. Se tivesse sido, talvez não estivesse nessa ação”, completa.
16h00 – Sandra Faraj pergunta como Sacha pretende resgatar a imagem dele. Sacha afirma que fará todas as defesas possíveis para mostrar quem ele é. “Por uma questão estratégica e até para eu viver em paz não passa na minha cabeça fazer uma série de denúncias. Não sou eu quem vai provar quem não falou a verdade”.
15h53 – O deputado Bispo Renato pergunta a Sacha Reck se o que foi licitado era o que ele pensava ou o que o governo pensava. Sacha diz que não há decisão unitária: “Foi uma ideia de todos, um projeto integral. A opinião final foi política, baseada em pareceres técnicos”, diz.
15h52 – A deputada Sandra Faraj pergunta se o que foi proposto é eficiente. Sacha responde que o edital não esgota as possibilidades. “O poder público pode fazer mudanças”, completa.
15h49 – Sacha afirma que os pareceres dele eram bem-feitos. “E parecer não vincula à decisão. Todo documento elaborado era encaminhado ao GDF, que tinha direito de propriedade dele.”
15h41 – Bispo Renato pergunta a Sacha qual a relação dele com Galeno quando assessorou a comissão. Sacha responde: “Profissional”.
15h38 – Celina diz que já foi ameaçada e nunca andou de carro blindado. Afirma ainda que esses detalhes não precisam ser ditos em uma CPI.
15h38 – Sacha diz que usou o carro blindado por uma questão de proteção pessoal. “Esses últimos dois anos têm sido um leão por dia”, respondeu. As pessoas que assistem a CPI deram risadas pela associação com o nome da presidente da Casa.
15h35 – Sandra Faraj aguarda Celina concluir e questiona: “Se você não foi ameaçado, por que veio à Câmara de carro blindado?”
15h34 – A presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão, diz a Sacha: “Você não vai morrer, não. Se eu não morri denunciando essa quadrilha inteira”.
15h33 – Raimundo Ribeiro faz novamente a pergunta sobre uma possível ameaça e Sacha responde: “Não considero a ligação do Victor como recado. Ele não me pressionou”.
15h32 – Sacha: “Comuniquei ao secretário que houve a ligação do Victor Foresti. Jamais omitiria isso”.
15h31 – Raimundo Ribeiro tem a palavra: “Em algum momento, o senhor recebeu algum tipo de ameaça? Coação?”
15h29 – Rafael Prudente justifica a opção de votar contra a quebra de sigilo: “Não estou defendendo ninguém. Só acho que não temos indícios para isso”.
15h28 – Sandra Faraj retorna à comissão.
15h20 – Raimundo Ribeiro pergunta a Sacha qual outro empresário queria usá-lo para ter benefícios no processo. Após a resposta de que Victor não quis usar Sacha para se beneficiar do processo, Ribeiro continua: “Esse projeto era a joia da coroa, tanto que o vice-governador puxou para ele”.
15h18 – O parlamentar continua: “Foi por isso que Canhedo achou que deveriam procurar o senhor?”. Sacha responde: “Não sei o que ele pode ter dito aos outros empresários. Penso que o Foresti tenha falado do contato comigo”.
15h17 – Bispo Renato questiona Sacha Reck: “Por que o Foresti ligou logo para você?”. Sacha responde: “Num dado momento do curso do processo, acredito que falaram da existência de um advogado dando consultoria ao processo”.
15h15 – O parlamentar questiona Reck sobre a relação dele com Victor Foresti, da Viação Cidade Brasília. Sacha diz que estava num litoral quando recebeu uma ligação do empresário reclamando de um parecer que o desabilitava.
15h10 – Raimundo Ribeiro pergunta quantas vezes Sacha Reck esteve em Brasília. Ele diz não se lembrar, mas talvez umas 15. Quis saber se foi procurado no hotel por alguém do GDF. O advogado responde que não. Mas que uma vez um empresário o procurou.
15h00 – Deputados dizem que Sacha Reck está mentindo. Bispo Renato: ” Reiteradamente o senhor Reck mente nesta CPI”. Celina completa: “Advogado que chega numa CPI e mente pode ser preso”.. Celina diz que tem condição de fazer um pedido de prisão, caso o advogado minta.
14h50 – Os deputados retornaram do intervalo e questionaram Sacha Reck se o sócio dele, Guilherme, o ajudava nessa consultoria. Sacha disse que o sócio ficava em Curitiba e coordenava todas as consultas que eram feitas. Disse que em relação aos pareceres, em todos a palavra final era dele e não do sócio.
14h30 – Deputados pedem um intervalo
14h15 – Celina questiona Sacha se a Marechal estava com todos os documentos regulares. Ele diz que sim. Celina diz que há dúvidas sobre isso e que não vê diferença entre o que ocorreu com Canhedo, que foi desclassificado, e o Grupo Constantino. Sacha destaca que a Marechal não precisou apresentar certidão estadual (porque não operava no DF anteriormente)
13h55 – Celina pergunta se Sacha se sentou alguma vez com o governador ou o ex-governador. Sacha diz que “nunca”. Ela pergunta se durante a licitação houve a dissolução de um grupo que ganhou outra bacia. Sacha ressalta que existe o princípio da presunção de inocência. “Não posso dizer que isso foi feito para se beneficiar”, completou.
13h48 – Sacha diz que não. Que quem lidava com a parte eleitoral no escritório era o sócio dele. A deputada emenda outra pergunta: “O senhor fez doação de campanha para Gleisi?” “Jamais”, responde. Celina insiste e questiona se o escritório fez. O advogado diz que não sabe.
13h43 – Celina, agora, muda o foco das perguntas e mira na Lava Jato: “O senhor já advogou para Gleisi (senadora)?
13h40 – Celina quer saber de Sacha se ele deu alguma orientação que não foi aceita pela comissão. Sacha repete informação já dada anteriormente, de que defendeu a desabilitação da Piracicabana, mas que no final a comissão decidiu manter a empresa.
13h38 – Celina pergunta se Sacha elaborou textos e atas na comissão de licitação. O advogado disse se lembrar de participar da abertura inicial. Celina mostra uma foto em que Sacha aparece na abertura dos envelopes. O advogado rebate e diz que não estava ali como membro da comissão. Mas admite que fez uma revisão no final do trabalho para ajudar a redigir a ata.
13h36 – A presidente da Câmara volta a perguntar se ele sabia quem são os sócios da empresa. Sacha diz que sim, que são os filhos do Constantino.
13h35 – Celina Leão pergunta se Sacha advogou para a família Constantino em processo licitatório. Sacha responde que em São Paulo assessorou a Transporte Coletivo Grande Bauru.
13h33 – Bispo Renato lembra que Canhedo disse que mesmo quem ofereceu tarifa menor não venceu licitação. Sacha rebateu: “O envelope foi entregue fechado, como determina a lei”.
13h31 – O advogado destaca que a causa de estar caro, hoje, é porque não foi implementado como deveria. “Agora, ou se resgata o projeto ou atualiza com um novo modelo de transporte. O edital prevê isso”. Segundo Sacha, o governo pode aplicar um modelo mais econômico. Para ele, o edital não precisa limitar a taxa de retorno, mas sim a tarifa técnica.
13h30 – Deputado Bispo Renato questiona: “Se tudo o que foi prometido não foi implementado, o ganhador de tudo isso são as empresas que ganharam a licitação?”
13h12 – Deputado Rafael Prudente (PMDB) defende que a Logit seja convocada, então, para trazer essa planilha. Defendeu, ainda, a suspensão de qualquer reajuste nas tarifas até que uma auditoria seja feita nas planilhas.
13h10 – Bispo Renato diz que pelo que os depoentes disseram, tudo foi feito pelo Sacha Reck. Sacha responde: “Virei o posto Ipiranga, né?”
13h08 – Bispo Renato pergunta por que foi decidida a tarifa técnica. Sacha diz que foi “uma opção política”. “Quem tomou a decisão final foi o secretário.”
13h06 – Sacha diz que não sabe por que ninguém tem esses dados porque tudo feito pelo consórcio foi entregue ao governo. Ele explica que não tem os documentos porque a parte econômica era de responsabilidade da Logit, mas garante que tudo foi encaminhado ao governo.
13h05 – Celina Leão pergunta a Sacha se ele nunca fez uma planilha técnica… porque até agora ninguém soube explicar essa “famosa” conta da tarifa técnica
13h00 – Sacha diz que foi uma decisão debatida. E um modelo que previa a integração. Que o modelo de tarifa técnica era recomendado por conta da integração. E que se sabia que se não ocorresse a integração, não daria certo.
12h56 – Bispo Renato ressalta que todas as informações que os deputados procuram não existe. Que o atual secretário de Transporte disse que só Sacha tem os dados da tarifa técnica. “Chegamos à conclusão de que o Estado vai quebrar”. O deputado pergunta a Sacha: “A decisão da tarifa técnica coube a você?”
12h55 – Questionado se teria participado dessa discussão, o advogado contou que não se lembrava. Mas admitiu que o edital precisava ter um conceito que definisse o que seria pago ao empresário e pelo usuário.
12h53 – Deputado Bispo Renato pergunta se Sacha participou das alterações referentes à tarifa técnica. Sacha diz que foram várias impugnações e que não houve compreensão sobre o que abrangia o passageiro pagante, até por conta das integrações. Então, ficou definido que o modelo envolveria o passageiro pagante não como aquele que paga a tarifa, mas também o que vem da integração.
12h50 – Sacha conta que o primeiro edital da licitação foi publicado em 2012 e que o tribunal suspendeu. Houve alterações. “O edital entregue era um e o que foi publicado era diferente”, destacou. Sacha disse que participou da primeira minuta. Sacha disse não se lembrar de qualquer mudança que divergiu do posicionamento da procuradoria.
12h45 – Ribeiro destaca que foram feitas várias alterações no processo até o final e pergunta se Sacha participou de todas elas. O advogado diz que era consultor e que a Secretaria de Transporte não precisa passar tudo para ele.
12h35 – Raimundo Ribeiro pergunta se houve alguma interferência da vice-governadoria para que ele se posicionasse favoravelmente em relação ao parecer da Secretaria de Transporte. Sacha disse que se lembra de ter recebido um memorando do DFtrans e que tudo foi respondido por memorando. Disse que não tem conhecimento do que ocorreu com essa questão. Sacha diz que se o modelo não está funcionando é porque muita coisa que estava prevista no edital não foi feita.
12h30 – O advogado foi questionado sobre uma divergência entre pareceres do DFTrans e da Secretaria de Transporte em relação ao modelo do sistema. Sacha admitiu que havia divergências.
12h25 – Deputados perguntam qual a relação de Sacha com Campanela, ex-diretor do DFTrans. Sacha diz que nenhuma, que o viu algumas vezes. Que quem conduzia o processo era o secretário.
12h20 – Sacha disse que todas as consultas e as respostas que dava durante a consultoria eram registradas por e-mail. Disse que fez um parecer dizendo que a Piracicabana tinha que ser desabilitada e a comissão, num primeiro momento, acolheu. Mas depois fizeram diligências e foram contrários ao meu parecer.
12h09 – Deputados perguntam quando Sacha foi apresentado ao secretário de Transportes. O advogado diz que quando foi solicitado ao BID um escopo dos trabalhos. Diz que era um “insumo”, que contribuía com as informações e as decisões eram tomadas pelo secretário.
12h07 – Deputados perguntam a Reck se alguém o indicou para atuar no DF e quem foi. Sacha diz que foi consórcio Logit/Logitrans.
12h05 – As explicações de Sacha não convencem os distritais.
12h00 – Raimundo Ribeiro diz que tem cópia de uma procuração da Marechal que concede poderes ao advogado e não ao sindicato. O advogado explica que se trata de uma ação coletiva e que cada uma das empresas do sindicato deu uma procuração individual. O parlamentar insiste que a procuração dá plenos poderes para Sacha. “Diferentemente do que o senhor falou, a procuração da Marechal lhe dava plenos poderes”. Para o deputado tucano, está claro que houve conflito de interesses.
11h56 – Bispo Renato pede que Sacha abra mão do seu sigilo telefônico. Sacha nega. “Não posso, pois o sigilo telefônico envolve meus clientes. Se eu fizer isso voluntariamente, posso responder por isso.”
11h54 – Celina Leão pede prova de que as denúncias são de ex-permissionários.
11h53 – Sacha diz que ninguém o procurou. E que as declarações de Canhedo não surpreendem porque quem tinha que vestir a carapuça vestiu. Ele diz que todas as ações que questionam a licitação são de ex-permissionários e do próprio Canhedo. “O que está acontecendo aqui é que o lobo mau está vestido de chapeuzinho vermelho.”
11h52 – Deputado Ricardo Vale (PT) diz que o empresário Wagner Canhedo disse na CPI que não ganhou a licitação porque não contratou o escritório de Sacha Reck. O parlamentar pergunta se o advogado foi procurado por empresas de Brasília.
11h50 – Sacha está abrindo à CPI o seu sigilo fiscal e bancário: “Faço questão de entregar tudo. Tenho o dever de abrir minha vida privada e mostrar que não agi com desonestidade”
11h48 – “Isso o senhor deve perguntar ao meu sócio”, responde. O parlamentar retruca irritado, em seguida: “Se fosse para consultar o seu sócio, teria convocado ele”
11h47 – Ainda pressionando Sacha Reck, Bispo Renato cita o suposto envolvimento do escritório do advogado na operação Lava Jato.
11h45 – O deputado Bispo Renato (PR) afirma que Sacha também advogou para o Grupo Constantino, além da Marechal. Ele questiona Sacha: “Se não é ilegal, não é imoral?”
11h42 – Sacha responde que não tinha impedimento para atuar na licitação. Que o Estatuto da OAB é claro: “Um advogado não pode defender os dois lados de um mesmo processo. E isso eu não fiz”. Ele disse ainda que tem até parecer de um jurista que não viu qualquer ilegalidade no ato dele.
11h40 – Celina Leão destaca que embora a procuração não valesse em outros estados, ele defendia as empresas e, ao mesmo tempo, era consultor da Secretaria de Transportes no processo. Ela questiona: “Em nenhum momento pensou na impessoalidade?”
11h27 – Sacha diz que não. Que ele só defendeu a Marechal em ações coletivas do sindicato. Que a procuração não tem validade em outros estados.
11h25 – Sacha é pressionado por Raimundo. O deputado diz que se o advogado representava o sindicato e o presidente do sindicato era sócio da Marechal, então ele representava os interesses da Marechal também.
11h21 – Sacha Reck explica, conforme antecipou em entrevista exclusiva ao Metrópoles, que a Marechal é uma das 26 empresas que representam o Sindicato do Transporte em Curitiba. E que ele tem um contrato com o sindicato desde 2005. Destacou ainda que em 2012 o contrato foi renovado pelo presidente do sindicato, que também era o presidente da Marechal.
11h18 – Raimundo Ribeiro pergunta se pode citar alguma empresa de transporte que tenha sido cliente de Sacha Reck. O advogado responde que tem várias empresas como clientes. Mas que não gostaria de citar os nomes. Disse que das que participaram da licitação do DF nenhuma é cliente dele. “Inclusive a Marechal nunca foi minha cliente”, ressaltou.
11h15 – O advogado é questionado sobre a experiência que tem nesse tipo de consultoria, além de Curitiba. Ele diz que acompanhou concessões em Santa Catarina, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Minas Gerais.
11h13 – Questionado sobre quanto ganhou pelo serviço, Reck disse que recebeu pouco mais de R$ 600 mil pelo período de um ano.
11h09 – Sacha Reck explica que a Secretaria de Transportes contratou a empresa de consultoria Arcadis Logos Engenharia para produzir relatórios técnicos para a elaboração do edital de licitação. Durante a execução do contrato, a Arcadis Logos fez subcontratações, inclusive dele.
10h50 – Relator da CPI, deputado Raimundo Ribeiro (PSDB), pergunta se Reck teve algum contato com o ex-governador Tadeu Filippelli. O depoente responde que não.
10h47 – Sacha Reck pede para fazer uma pequena introdução de três minutos, mas o pedido é negado.
10h42 – Deputada Celina Leão diz que essa é a oitiva mais importante da comissão. “Por isso, faço questão de participar. Que hoje possamos saber quem é o autor dessa fraude e que o GDF faça o dever de casa e revogue essa licitação”, disse.
10h37 – Integrantes da comissão votam a quebra de sigilo telefônico de 18 pessoas, entre eles o do ex-secretário de Transportes José Walter Vasquez, do ex-diretor do DFtrans, Marco Antônio Campanela e o do advogado Sacha Reck.
10h31 – Começa a reunião da CPI
10h28 – A presidente da Câmara, deputada Celina Leão (PDT), chega para participar da reunião.
9h38 – O advogado Sacha Reck chega na Câmara Legislativa