Policial penal disse para família que viria a Brasília antes de sumir
O policial penal de GO José Françualdo Leite Nobrega foi visto pela última vez, na segunda-feira (27/11), em Águas Lindas, Entorno do DF
atualizado
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Antes de desaparecer, o policial penal de Goiás José Françualdo Leite Nobrega (foto em destaque), 36 anos, disse para familiares que viria a Brasília, mas não informou o motivo da viagem. Ele foi visto pela última vez no início da tarde de segunda-feira (27/11), em Águas Lindas, Entorno do Distrito Federal.
Imagens de uma câmera de segurança na DF-130, sentido Rajadinha, mostram o veículo do policial trafegando pela via, no início da noite dessa terça-feira (28/11). O carro foi encontrado carbonizado horas depois em uma área rural do Paranoá.
No registro, o automóvel de José, uma caminhonete S10 preta, aparece na rodovia distrital às 18h51. Contudo, não é possível ver quem estava na direção do automóvel. Veja:
O homem é lotado no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO). De acordo com os familiares, o último contato on-line dele foi por volta das 13h50 de terça.
O desaparecimento de José é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Ao Metrópoles, o delegado responsável pelo caso, Thiago Rocha, contou que o policial disse aos familiares que viria a Brasília na segunda e terça-feira, mas não informou o motivo das viagens.
“A família manteve contato por WhatsApp com ele até o início da tarde de terça-feira. Depois de um tempo, como ele não retornou mais nenhuma mensagem, acharam a situação estranha e procuraram a delegacia. Mas antes de procurar a delegacia, a gente já tinha encontrado o carro carbonizado e fizemos a identificação que seria dele”, comenta o delegado.
De acordo com o delegado, as investigações ainda estão preliminares. O veículo encontrado carbonizado passou por perícia, mas o laudo ainda não foi divulgado. Familiares e colegas de trabalho do homem também estão sendo ouvidos pela polícia.
Quem tiver informações a respeito do paradeiro de José, pode acionar a polícia pelo disque-denúncia 197.