Policial federal que acabou com festa no DF jogou caixa de som no chão
Caso aconteceu no bar Bluw Drinks, no Sudoeste, nesse sábado (14/12). Abordado pela PMDF, suspeito se apresentou como policial federal
atualizado
Compartilhar notícia
Incomodado com o barulho no bar Bluw Drinks, na Quadra 105 do Sudoeste, o policial federal Fredson Teles Moreira chegou a jogar uma caixa de som no chão quando compareceu ao local, armado, para exigir a diminuição do volume da música no estabelecimento, por volta das 21h30 desse sábado (14/12). O caso acabou na delegacia.
Testemunhas relataram que o agente da Polícia Federal (PF) estaria descontrolado e que, durante a confusão, ameaçou com a arma alguns dos presentes no bar. O cantor que se apresentava no momento da confusão disse ter sido empurrado por Fredson e que temeu levar um tiro. Outra testemunha confirmou que o servidor público estava agitado e que teria gritado algumas vezes frases como: “Eu quero dormir”.
O agente informou à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que o som alto estava direcionado para o prédio onde mora, o que ocorria com frequência, segundo o relato. Depois de tentar resolver a situação pelo telefone, mas sem sucesso, Fredson decidiu agir pessoalmente, para pedir – armado – que abaixassem o volume da música.
Contudo, no bar, a situação se agravou. Exaltado, o policial federal começou a gritar e a bater no teto de um carro, enquanto reclamava do som. Ainda segundo o agente, ele teria se sentido ameaçado pelas pessoas que estavam no estabelecimento, sacou a arma, mas a manteve apontada para o chão durante toda a briga.
Fredson também confessou que jogou uma caixa de som no chão ao ver a situação “fora de controle”. Depois disso, ligou novamente para a PMDF e aguardou a chegada dos militares.
Assista a trecho da confusão:
Ao ser abordado pelos PMs, Fredson se identificou como policial federal, entregou a arma e foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), que apura o caso.
Na unidade policial, o servidor público alegou que usou a arma para garantir a própria segurança, pois os frequentadores do bar teriam se aproximado de “forma agressiva”, o que fez com que ele temesse pela “integridade física”.