Policial do DF ligado a helicóptero com pó tem outras 4 aeronaves em seu nome
Nome do servidor consta como proprietário e operador nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
atualizado
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Além do helicóptero que carregava 300 kg de cocaína e caiu em Poconé (MT), na região do Pantanal, o papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Ronney José Barbosa Sampaio tem outras quatro aeronaves em seu nome. É possível consultar a propriedade nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com o sistema do órgão federal, Ronney tem quatro helicópteros, a quinta aeronave não tem a classe especificada nos registros. De todas, três estão proibidas de voar por estarem com o certificado de aeronavegabilidade cancelados. Segundo a Anac, este é o documento que mostra se o veículo tem condições técnicas para voo.
De todas as aeronaves, a mais antiga foi comprada pelo policial em 2002. Desde então, o servidor do Distrito Federal voltaria a comprar helicópteros somente em 2015, mas não demorou a adquirir as outras aeronaves, que passaram para o nome dele em 2017, 2018 e 2021. Segundo o Portal da Transparência do Distrito Federal, em 2021 o salário de Ronney é 19.746,02.
Queda
Um helicóptero que carregava 300 kg de cocaína caiu na região do Pantanal, em Poconé (MT), nodomingo (1º/8).
Segundo o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), a aeronave foi encontrada com sacos de droga ao seu redor durante uma operação da Polícia Federal. O helicóptero, modelo Robinson R-44, matrícula PT-RMM, estava parcialmente destruído, mas não havia sinais de feridos.
Na segunda-feira (2/8), um grupo de perícia foi ao local e foram coletadas as digitais presentes na aeronave para tentar identificar os suspeitos.
O caso é investigado como tráfico internacional de drogas pela Polícia Federal de Mato Grosso. No total, o helicóptero carregava o equivalente a R$ 6,9 milhões em cocaína. O veículo podia levar uma carga máxima de até 340 kg e até três passageiros além do piloto.