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Policial civil do DF morre após ser internado em clínica psiquiátrica

Suspeita é de que o policial tenha tirado a própria vida. Segundo o Sinpol, é o segundo caso registrado na corporação em menos de um mês

atualizado

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Man grabbing his pistol
1 de 1 Man grabbing his pistol - Foto: ISTOCK

Um agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) de 48 anos morreu nesta quarta-feira (8/8). Ele estava internado na clínica psiquiátrica Khenosis, em Santa Maria. A corporação confirmou o óbito, mas disse que, “por se tratar, em tese, de suicídio”, não poderia passar mais detalhes sobre o caso.​

Antes de ser internado, o agente trabalhava na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul). Mas já foi lotado também na 3ª DP (Cruzeiro) e 8ª DP (Setor de Indústria e Abastecimento). Segundo a Secretaria de Saúde, a clínica onde ele fazia tratamento psiquiátrico tinha autorização da Vigilância Sanitária para funcionar.

Por meio dos telefones disponibilizados pela unidade de saúde em seu site, não foi possível localizar nenhum responsável da clínica na tarde desta quarta. Na mesma página na internet, é informado que o estabelecimento foi fundado por um casal de sanitaristas e desenvolve o tratamento de saúde mental dentro do Projeto Khenosis. A pedido da família, o nome da vítima não foi divulgado.

Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), disse “lamentar profundamente o suicídio de mais um policial civil nesta quarta (8)”. Destacou ainda que esse é segundo caso registrado pela corporação em menos de um mês. O outro ocorreu no dia 18 de julho.

“Isso, além de nos entristecer, também nos faz reiterar, mais uma vez, a extrema preocupação com a saúde mental da categoria – área que tem sido negligenciada na segurança pública, mas, principalmente, na Polícia Civil do DF, instituição que mais tem perdido espaço no Fundo Constitucional”, destacou o sindicato.

A entidade lembra que a atividade policial, por si só, já exerce diariamente uma enorme pressão sobre os profissionais. “Mas, ao longo da jornada, há uma série de outras situações que se somam e se transformam em gatilhos e podem desencadear situações extremas em momentos de instabilidade emocional”, completa.

Na mesma nota, o sindicato alerta que “é urgente e imprescindível olhar para a saúde dos policiais civis, tanto a física quanto a mental, com mais preocupação”. “Esperamos que este caso possa trazer a sensibilidade que o problema exige e as atitudes que estão em falta. O caminho para a prevenção deve ser ampliado e o tratamento priorizado dentro da instituição, como uma das políticas públicas, de forma imediata”, destacou.

PM mata mulher e tira a própria vida
Nessa terça-feira (7), o segundo-sargento da Polícia Militar Epaminondas Silva Santos, 51 anos, matou a mulher Adriana Castro Rosa Santos, 40, e depois tirou a própria vida, no Riacho Fundo II. O feminicídio seguido de suicídio ocorreu na frente dos filhos do casal, de 11 e 8 anos.

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