Policial aposentado encontrado morto será enterrado nesta 4ª no DF
O velório de Raimundo Alberto Lago Rosa, 70 anos, ocorrerá a partir das 8h, na Capela 4 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul
atualizado
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O enterro de Raimundo Alberto Lago Rosa, 70 anos, o policial aposentado encontrado morto na 411 da Asa Norte, será na manhã desta quarta-feira (28/9). O velório ocorrerá a partir das 8h, na Capela 4 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
O homem foi achado caído sobre uma poça de sangue, que escorreu por debaixo da porta do apartamento dele, nessa segunda-feira (26/9). Ele estava incomunicável desde o último sábado (24/9) e o caso investigado como homicídio.
Vestígios deixados no apartamento do policial aposentado apontam que a vítima pode ter entrado em luta corporal com o autor antes de ser atingido por múltiplos golpes de faca. As lesões são compatíveis com reações de defesa, segundo análise preliminar.
O imóvel dele estava revirado e duas facas sujas de sangue, possivelmente usadas no crime, foram apreendidas no local. Investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) ainda buscam identificar a motivação do homicídio ou latrocínio (roubo com morte).
O que se sabe sobre o caso
O Metrópoles apurou que Raimundo chegou sozinho em casa no sábado, às 18h35. Logo depois, às 21h16, um homem subiu ao apartamento. Às 23h23, o mesmo indivíduo desceu pelas escadas, foi ao carro do policial, que estava estacionado em frente ao bloco, abriu, mexeu no interior do veículo e deixou o local.
O porteiro do condomínio interfonou para o apartamento do idoso na segunda-feira (26/9), mas ninguém atendeu. As escadas estavam com marcas de sangue, provavelmente deixadas pelo autor. A Polícia Militar foi acionada e encontrou Raimundo Rosa deitado no chão, já sem vida.
Segundo o irmão da vítima, Fabiano Lago Rosa, 54, Raimundo por uma infiltração no pé na última semana e, já na sexta-feira (23/9), foi difícil conversar com ele. “Na sexta o telefone estava desligado, mas sábado ele conversou com meu sobrinho. Chegou a dizer que ia mandar um dinheiro”, relembra. No mesmo dia, o policial falou com um motorista amigo da família, afirmando que, por conta das dores, não sairia de casa no fim de semana.
Já no domingo, o policial federal aposentado ficou incomunicável. A irmã, que mora na França, ligou, como faz todos os domingos, mas não conseguiu contato. “Na segunda ela me ligou desesperada. Disse que tinha tentado contato o dia inteiro e não conseguiu”, explica Fabiano.