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Polícia prende sequestradora do Hran e resgata bebê

Conforme o Metrópoles antecipou, a mulher que levou o recém-nascido é Gesianna de Oliveira Alencar. Ela foi encontrada em casa, no Guará

atualizado

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Gesssiana
1 de 1 Gesssiana - Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira (7/6), a mulher acusada de sequestrar um bebê no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O recém-nascido foi levado no início da tarde dessa terça-feira (6/6) do segundo andar do hospital, enquanto a mãe participava do “Dia da Beleza”.  A criança também foi resgatada.

Conforme o Metrópoles antecipou na noite de terça, a sequestradora é Gesianna de Oliveira Alencar, 25 anos. A reportagem divulgou, inicialmente, apenas as iniciais da acusada, para preservar a integridade física do recém-nascido, de apenas 13 dias.

Os policiais procuraram a mulher, desde a tarde de terça, em dois endereços, no DF e em Unaí (MG). Gesianna foi presa em casa, na QE 38 do Guará. Ela estava com o bebê nos braços quando a polícia bateu à sua porta na manhã desta quarta. A mulher é estudante de enfermagem. Por volta das 10h40, ela chegou à Delegacia de Repressão a Sequestros, no Setor de Garagens Norte. Estava com o rosto coberto.

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Bebê sequestrado mora com os pais na Estrutural
A mulher mentiu para a família fingindo estar grávida
Ação rápida da polícia garantiu a segurança da criança
Gesianna foi presa em flagrante, no Guará, onde mora. Ela estava com o bebê no colo
Após o susto, a família do bebê está aliviada
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A sequestradora, Gesianna de Oliveira, é estudante de enfermagem

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Bebê sequestrado mora com os pais na Estrutural

Arquivo Pessoal
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A mulher mentiu para a família fingindo estar grávida

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Ação rápida da polícia garantiu a segurança da criança

Arquivo Pessoal
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Gesianna foi presa em flagrante, no Guará, onde mora. Ela estava com o bebê no colo

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Após o susto, a família do bebê está aliviada

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Gesianna enviou mensagem ao marido logo após sequestrar a criança, afirmando que tinha dado à luz

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Jhony, com o bebê

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Na delegacia, a acusada se manteve em silêncio

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Gesianna ficou pouco tempo no Presídio Feminino do Gama e aguardou o julgamento em liberdade

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O desaparecimento da criança foi notado por enfermeiras da unidade. Logo depois, testemunhas informaram à polícia que a sequestradora era uma mulher loira de vestido florido. Ela teria levado o bebê no momento em que a mãe, Sara Maria da Silva, 19 anos, participava de uma atividade com outras pacientes da maternidade.

Sara esperava levar o filho para casa nesta quarta-feira (7). Ele nasceu no dia 25 de maio em uma unidade de saúde da Estrutural e foi transferido para o Hran, onde estava internado na sala 208 do segundo andar. A criança foi entregue novamente à mãe no hospital,  na manhã desta quarta.

Assim que notaram o desaparecimento da criança, a Polícia Militar e os vigilantes vasculharam todo o hospital, sem sucesso. A ação da sequestradora não foi flagrada por nenhuma das 28 câmeras de segurança da unidade de saúde porque os equipamentos não estão gravando imagens.

A avó do bebê, Dalvina Maria dos Santos, 40, chegou ao hospital por volta das 11h20 desta quarta e relatou o sentimento ao saber que o neto foi encontrado. “Não há palavras para descrever o alívio. Estávamos sem chão. Tudo que queremos agora é levar ele (sic) para casa. Não me sinto mais segura aqui no hospital”, contou.

O recém-nascido é filho do caçula de Dalvina, Johny dos Santos, e é o primeiro neto menino. Ele recebeu o nome de Johny dos Santos Junior. Humilde, ela aproveitou o contato com a imprensa para pedir um emprego para o filho.

Durante entrevista coletiva na manhã desta quarta no Palácio do Buriti, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) parabenizou a Polícia Civil pela prisão da sequestradora e a recuperação do bebê.

Caso Pedrinho
O caso registrado no Hran é parecido com o de Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, Pedrinho, que foi sequestrado em 1986 na maternidade do Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul. Levado para Goiânia, ele viveu 16 anos como filho de Vilma Martins Costa, com o nome de Osvaldo Martins Borges.

Simulando uma gravidez, Vilma sequestrou a criança para forçar o então companheiro, também Osvaldo Martins Borges, a se casar com ela. Ela acabou conseguindo seu objetivo. Ao ver a mulher supostamente grávida, Osvaldo deixou a família e criou Pedrinho com Vilma como se fosse seu filho legítimo.

Em 2002, os pais biológicos, que moram em Brasília, encontraram o menino. Ele se mudou para Brasília, mas nunca perdeu contato com Vilma, que chegou a ser condenada e cumprir pena em regime fechado. O caso inspirou o sucesso televisivo Senhora do Destino.

Pedrinho virou advogado, casou-se, tem filho e mora na capital do país. Atualmente, compõe a banca de defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Quinze anos depois de o rapaz ser encontrado, outro episódio semelhante, desta vez, no Hran. (Aguarde mais informações)

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Família do bebê sequestrado na Delegacia de Repressão a Sequestro
Ao fundo, a mãe e a avó do bebê, na DRS
Movimentação na DRS, no Setor de Garagens Norte
José Adorno, diretor do Hran
Ala interditada no Hran, onde o bebê foi sequestrado
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Avó da criança se diz aliviada

Michael Melo/Metrópoles
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Família do bebê sequestrado na Delegacia de Repressão a Sequestro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Ao fundo, a mãe e a avó do bebê, na DRS

Rafaela Feliccciano/Metrópoles
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Movimentação na DRS, no Setor de Garagens Norte

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José Adorno, diretor do Hran

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Ala interditada no Hran, onde o bebê foi sequestrado

Matheus Oliveira/Agência Saúde.
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Fachada do Hran

Daniel Ferreira/ Metrópoles
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O Hospital Regional da Asa Norte foi palco do sequestro de um bebê na terça (6/6)

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Vigilantes não receberam o pagamento de novembro

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Pedro Júnior Rosalino, o Pedrinho

DIOMÍCIO GOMES/O POPULAR

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