metropoles.com

Polícia localiza mais uma cobra de jovem picado por serpente Naja no DF

Agentes da 14ª DP encontraram a cobra em operação de cumprimento de mandado de busca e apreensão. Animal estava em apartamento do Guará II

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/PCDF
Cobra-cativeiro-Guará-II-2
1 de 1 Cobra-cativeiro-Guará-II-2 - Foto: Divulgação/PCDF

Policiais civis da 14ª Delegacia de Polícia (Gama), em operação de cumprimento de mandado de busca e apreensão na manhã deste sábado (11/7), localizaram e apreenderam mais uma cobra do estudante de medicina veterinária picado por uma cobra Naja na última terça-feira (7/7).

Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o animal, uma jiboia arco-íris, estava escondido em um apartamento no Guará II, onde também foram localizados diversos ratos que seriam criados para servir de alimento à cobra. Um casco de tatu também acabou apreendido.

No local, havia um aviso na caixa da cobra com os seguintes dizeres: “Não mexa, não abra, não troque de lugar, não trisque, não esbarre. Acidentes acontecem, por isso, mantenha distância”. A espécie é autorizada em território nacional.

De acordo com apuração preliminar, os animais teriam sido deixados no apartamento pelo amigo do jovem que sofreu o acidente com a serpente. O mesmo colega que também estaria vinculado à ocultação das outras 17 serpentes localizadas em várias regiões do DF nos últimos dias. A ação foi batizada de Operação Snake.

Assista aos vídeos:

O imóvel alvo das buscas estava desocupado e sob a responsabilidade de um servidor do poder Judiciário. Ele foi conduzido à unidade policial para prestar esclarecimentos.

4 imagens
Aviso na caixa onde a cobra estava
Material apreendido durante cumprimento de mandado de busca e apreensão
A cobra estava em uma caixa
1 de 4

Casco de tatu também estava no apartamento

Divulgação/PCDF
2 de 4

Aviso na caixa onde a cobra estava

Divulgação/PCDF
3 de 4

Material apreendido durante cumprimento de mandado de busca e apreensão

Divulgação/PCDF
4 de 4

A cobra estava em uma caixa

Divulgção/PCDF
Tubarão-lixa

Após a Naja e outras cobras, a PCDF encontrou um tubarão criado clandestinamente em cativeiro na noite dessa sexta-feira (10/7). O proprietário do tubarão-lixa localizado em Vicente Pires, também mantinha várias outras espécies exóticas no local.

Segundo os investigadores, o homem escondia outros dois tubarões, cinco jiboias, duas cobras Pítons, um teiú e uma moreia. Ele apresentou documentação apenas para justificar a posse de uma jiboia e do teiú.

O flagrante ocorreu após a Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes Contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema) receber denúncia anônima.

Uma das espécies silvestres encontradas pela PCDF no local é o tubarão-lixaO animal aparenta ser da espécie tubarão-lixa ou enfermeiro e pode medir até 4 metros de comprimento. As fêmeas têm entre 1,2 metro e 3 metros.

O suspeito responderá pelos crimes de maus-tratos, posse de espécie silvestre sem autorização e introdução de espécie animal no país licença. Se somadas as penas, ele poderá ficar detido por até 3 anos. Todos os delitos prevem aplicação de multa.

Tráfico de animais exóticos

Após a repercussão do caso envolvendo um estudante de medicina veterinária picado por uma cobra Naja, a PCDF tem recebido inúmeras denúncias sobre o paradeiro de animais exóticos criados sem autorização.

Desde que o caso veio à tona, a corporação tomou conhecimento da localização de várias serpentes silvestres encontradas em uma chácara de Planaltina.

Há suspeita de que as cobras tenham relação com o grupo de colecionadores de cobras exóticas alvo de investigação da Polícia Civil do DF (PCDF).

Os investigadores suspeitam de que os proprietários integrem esquema de tráfico de animais silvestres. Segundo o delegado Willian Ricardo, responsável pelas investigações na 14ª Delegacia de Polícia (Gama), os próximos passos dos agentes serão identificar a rede de comercialização dos animais e saber, de fato, o que ocorreu no dia em que o universitário foi atacado pela cobra.

10 imagens
Em 2020, o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul foi picado por uma naja criada por ele no DF
Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia
No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro
Após as primeiras buscas, a Naja não foi encontrada
A Naja é uma das cobras mais venenosas do mundo
1 de 10

Pedro é estudante de medicina veterinária

Arquivo Pessoal
2 de 10

Em 2020, o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul foi picado por uma naja criada por ele no DF

Material Cedido ao Metrópoles
3 de 10

Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

Material Cedido ao Metrópoles
4 de 10

No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

Material Cedido ao Metrópoles
5 de 10

Após as primeiras buscas, a Naja não foi encontrada

Material Cedido ao Metrópoles
6 de 10

A Naja é uma das cobras mais venenosas do mundo

Material Cedido ao Metrópoles
7 de 10

Delegado Willian Ricardo, da 14ª DP, investiga o caso

8 de 10

Carro do Ibama em frente ao edifício: padrasto do estudante picado não teria colaborado com autoridades

Carlos Carone/Metrópoles
9 de 10

Movimentação em prédio no Guará: vizinhos temiam que a cobra invadisse outros apartamentos pela tubulação

Carlos Carone/Metrópoles
10 de 10

Policiais da 14ª DP e agentes do Ibama foram ao endereço ligado ao estudante picado por Naja para tentar capturar a serpente

Carlos Carone/Metrópoles

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?