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Polícia goiana indicia sequestradora de bebê no Conic por dois crimes

Cevilha dos Santos, 44 anos, responderá por sequestro e falsificação de documento. Se condenada, pode pegar até 12 anos de cadeia

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
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1 de 1 daniel - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O delegado Cristiomário Medeiros, de Planaltina de Goiás, encerrou, nesta sexta-feira (7/7), o inquérito que investigava o sequestro da pequena Valentina, levada do Conic no dia 29 de junho. Segundo o documento, obtido com exclusividade pelo Metrópoles, Cevilha dos Santos, 44 anos, a mulher que raptou o bebê de apenas três meses, foi indiciada por dois crimes.

A acusada está presa e responderá por subtração de criança ao poder de quem o tem sob sua guarda (artigo 237 do Estatuto da Criança e do Adolescente) e por fazer uso de documento falsificado (artigo 304 do Código Penal Brasileiro). Se condenada, ela pode pegar até 12 anos de reclusão, e multa.

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Arlete com Valentina
Valentina e a mãe
A sequestradora Cevilha, presa pela PM de Goiás
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Arlete com as filhas

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Arlete com Valentina

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Valentina e a mãe

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A sequestradora Cevilha, presa pela PM de Goiás

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Criminosa foi encontrada sete horas depois de levar Valentina

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Com a mulher, a polícia encontrou uma certidão de nascimento falsa

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Certidão verdadeira

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Policiais de Goiás encontraram Valentina

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Policiais de Goiás com Valentina e a mãe, Arlerte

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Policiais ao lado da menina

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Madalena dos Santos Silva, cunhada de Arlete

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Cevilha e Arlete, a mãe da bebê, chegam para fazer o exame admissional no Conic

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Imagens do sistema de segurança do prédio flagraram a sequestradora com a mãe da menina no Conic

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Cevilha foi flagrada pelas câmeras de segurança do Conic

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Cevilha sai com a criança

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Local onde a bebê foi sequestrada

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Local de onde a mulher fugiu com a criança, no Conic

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Delegacia de Repressão a Sequestro (DRS) também atuou na ocorrência

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De acordo com o inquérito, a falsificação da certidão de nascimento do bebê, que estava em posse da acusada quando ela foi presa pela polícia, foi confirmada por um cartório. Para o delegado, com essa informação e os depoimentos das testemunhas, foi possível comprovar que Cevilha dos Santos premeditou “a subtração de uma criança”, já que ela havia simulado, desde o fim de 2016, uma gravidez.

“Entendo haver indícios suficientes de autoria. A sua intenção aparente seria permanecer com Valentina como sendo própria filha. Cevilha mantinha com seu companheiro uma relação tumultuada e, visando manter a relação, que já poderia ter acabado, criou a história da gravidez e realizou a subtração de Valentina para ‘corroborar’ sua intenção”, afirma o delegado, no inquérito.

Por fim, Cristiomário Medeiros diz que a intenção da mulher era sair do Distrito Federal com a criança, já que teria combinado uma viagem de fuga para São Paulo. A polícia goiana pediu ainda uma avaliação psiquiátrica de Cevilha. O exame já foi realizado, mas o resultado ainda não ficou pronto.

Cerca de 10 testemunhas foram ouvidas durante as investigações. Entre elas, um dos quatro filhos da acusada pelo crime. Também prestaram depoimento o companheiro dela, uma comerciante — que teria sido procurada por Cevilha para que ela tivesse acesso a mães com filhos recém-nascidos –, e um homem, que confessou ter falsificado a certidão de nascimento da criança com o nome de “Isabele”.

Crime
O sequestro ocorreu na manhã do dia 29 de junho, em uma clínica do Conic, no Plano Piloto. Três dias antes do crime, a acusada abordou a faxineira Arlete Bastos da Silva, 29, mãe da criança, com uma oferta de emprego no valor de R$ 1 mil. As duas foram então até o centro da capital para fazer um exame admissional, necessário para a suposta vaga. Enquanto Arlete fazia o teste, Cevilha dos Santos desapareceu com o bebê.

A suspeita só foi encontrada cerca de sete horas depois, em Planaltina de Goiás, enquanto estava em um táxi com destino a Planaltina (DF). Ao ser abordada pelos policiais, a mulher chegou a tentar fugir e ameaçou matar a pequena Valentina. A criança, no entanto, foi devolvida aos pais, que moram na Vila Rabelo 2, em Sobradinho, sem ferimentos.

Cevilha continua presa na Cadeia Pública de Planaltina de Goiás (GO). No dia 4 de julho, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) acatou o pedido da Polícia Civil do estado e converteu em preventiva a prisão temporária da sequestradora do Conic.

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