Polícia desmonta prostíbulo que funcionava em escritório na Asa Sul
A responsável pelo estabelecimento clandestino não foi localizada. Caso seja presa e condenada, pode pegar pena que varia de 2 a 5 anos
atualizado
Compartilhar notícia
A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) deflagrou uma operação no fim da tarde desta terça-feira (17/7) que resultou no fechamento de uma casa de massagem clandestina. O estabelecimento funcionava na 413 Sul e tinha como fachada um escritório de cobrança e serviços comerciais (foto em destaque).
Na hora da batida policial, dezenas de frequentadores estavam na casa, além de seis massagistas, inclusive uma em pleno atendimento. Todas foram conduzidas à unidade policial para prestar depoimento. A mulher responsável pelo local não foi encontrada e é procurada pelos investigadores.
Caso seja presa e condenada, ela pode ser condenada pelo crime de exploração sexual, com pena que varia de 2 a 5 anos.
Numa conversa pelo WhatsApp, uma das garotas admite que o Ideal Escritório é apenas fachada. “Temos uma plaquinha de identificação. Só pra disfarçar, tá?”, afirma. A moça prossegue seu relato na tentativa de conquistar o cliente: “É uma massagem bem sensual, onde começamos com uma lingerie bem transparente e vamos tirando aos poucos”.
Veja trechos das conversas:
Segundo depoimento das garotas ao chefe-adjunto da 1ª DP, delegado Ataliba Neto, a casa lucrava entre R$ 25 a R$ 30 mil por mês. Ele explicou que as meninas foram ouvidas como testemunhas. “Pela lei, elas são vítimas. Já qualificamos a dona do estabelecimento, vamos deixar a intimação e, caso ela não compareça espontaneamente, representaremos pela prisão preventiva”.
Veja imagens da casa de prostituição:
Prostituição em shopping
Em novembro de 2017, o Metrópoles revelou que prostíbulos se espalhavam por salas comerciais do Conjunto Nacional. Pelo menos oito estabelecimentos contavam com mulheres que ofereciam serviços sexuais em troca de dinheiro.
Uma ação policial fechou os estabelecimentos irregulares e os proprietários foram indiciados rufianismo – quando alguém recebe vantagens financeiras em decorrência da prostituição de terceiros.