Polícia conclui inquérito que investigou morte de servidora do MinC
Um maior e um menor devem responder pelo latrocínio. Rapaz que abrigou criminosos não teve envolvimento, segundo delegado
atualizado
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A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (17/8), o inquérito que investigou a morte da servidora do Ministério da Cultura (MinC) Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos. Ela foi esfaqueada em um estacionamento da 408 Norte, quando chegava em casa, no dia 8 de agosto deste ano.
A investigação apontou que Alecsandro de Lima Dias, 26, e um adolescente de 15 mataram a vítima para roubar. Alecsandro poderá pegar até 30 anos de cadeia pelo latrocínio. O adolescente, porém, terá seu futuro decidido pela Vara da Infância e Juventude (VIJ).
Os policiais também concluíram que três homens detidos durante a investigação não tiveram participação no assassinato de Maria Vanessa. Um deles, Glauber Barbosa da Costa, foi o que abrigou os criminosos em sua quitinete, na 208 Norte, a poucos metros do local do latrocínio.
De acordo com o delegado-chefe da 2ª DP (Asa Norte), Laércio Rossetto, Glauber não conhecia Maria Vanessa e não teve participação direta no crime. Porém, como ele recebeu os dois outros suspeitos em sua casa nas horas posteriores ao assassinato, vai responder, em liberdade, por favorecimento pessoal.
Os dois autores foram encontrados pela polícia poucas horas depois do crime que chocou a capital do país. Alecsandro já tinha passagens por roubo, receptação e porte ilegal de arma. Teve a sua prisão em flagrante transformada em preventiva pela Justiça.
O crime
Maria Vanessa chegava em sua casa, na 408 Norte, por volta das 23h, quando foi abordada pelos assaltantes. Mesmo entregando a bolsa, foi esfaqueada nas costas e não resistiu ao ferimento.
O crime ocorreu entre os blocos B e C. Mineira de Juiz de Fora, a jornalista e servidora pública morava sozinha. Imagens do circuito de segurança de um dos prédios registraram os dois criminosos fugindo após matarem Maria Vanessa.