Polícia Civil prende no Maranhão pedófilo que fez 60 vítimas no DF
Investigadores afirmam que “alguns adolescentes chegaram a cogitar suicídio” com medo da divulgação das imagens
atualizado
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Um homem foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) acusado de pedofilia. Segundo investigação da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), o acusado fez, pelo menos, 60 vítimas com idades entre 11 e 14 anos somente na capital do país.
A investigação teve início após uma ocorrência ser registrada na 12ª DP contra o homem. O suspeito, de acordo com a PCDF, teria usado uma rede social para manter conversas sexuais com um adolescente de apenas 13 anos, morador de Taguatinga.
O criminoso foi preso no interior do Maranhão. Para conseguir a confiança das vítimas, o pedófilo se passava por uma menina jovem e estimulava os adolescentes a se relacionarem virtualmente com ele.
Ao ganhar a confiança dos jovens, as comunicações passavam a ser feitas via aplicativo de mensagens. Com o passar do tempo, o homem fazia várias solicitações de fotos das vítimas nuas. Ele convencia as vítimas a enviarem imagens de nudez para seu número pessoal.
Em outras ocasiões, o pedófilo exigia que as vítimas introduzissem objetos no ânus ou se masturbassem, registrando
tudo por meio de filmagens.
A PCDF afirma que “alguns adolescentes chegaram a cogitar suicídio” com medo da divulgação das imagens.
Ainda conforme a PCDF, o suspeito “exigia que os arquivos contendo a nudez e pornografia infanto-juvenil mostrassem os rostos das vítimas”.
Quando os jovens se negavam a enviar os materiais, o acusado passava a proferir ameaças. Dizia, inclusive, que iria divulgar as fotos de nudez. Além dos adolescente do Distrito Federal, o suspeito também atuou em outros estados, segundo a polícia.
A PCDF divulgou os perfis, caso os pais reconheçam e queiram contribuir com as investigações: https://www.instagram.com/henriquezandoo/ e https://www.instagram.com/tasampaio__/.
Em nota, o Instagram afirmou que colabora com as investigações da Polícia Civil. “O Instagram não tolera esse tipo de comportamento ou o compartilhamento de conteúdo que traga exploração sexual infantil em sua plataforma”, disse a empresa.