metropoles.com

Polícia Civil prende mulher que vendia produtos sem registro para cabelos. Veja vídeo

Operação, batizada de Ísis, também resultou na apreensão de formol e outros cremes sem registro na Anvisa

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/PCDF
Operação ísis
1 de 1 Operação ísis - Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em flagrante, na tarde de quarta-feira (2/3), uma mulher de 24 anos que fabricava e vendia cremes alisantes para escovas progressivas. Fernanda Barbosa Ramos comercializava os produtos por R$ 35 para distribuidores. Os frascos chegavam aos consumidores finais, os salões e os clientes, por até R$ 150.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (3), a titular da Delegacia de Combate aos Crimes contra a Propriedade (DCPIM), Mônica Ferreira, disse que a polícia recebeu uma denúncia, pelo 197, de que uma mulher fabricava produtos com formol no quintal de uma casa na M Norte, em Taguatinga. Após uma semana de investigação, os agentes encontraram a suspeita. De acordo com a polícia, o local tinha um cheiro muito forte.

Enquanto Fernanda vendia os cosméticos para uma pessoa no Setor de Oficinas de Taguatinga, os agentes fizeram a apreensão. Uma testemunha contou que ela comercializava os produtos, batizados com o nome Liss Hair, em salões de Águas Lindas (GO), mas há evidências de que estabelecimentos do DF também compravam e revendiam os frascos.

Apreensão
Na residência da suspeita, a polícia apreendeu um galão de 25 litros de formol, um galão de 25 litros de gasolina, frasco de queratina, 54 quilos de creme hidratante, quatro frascos de água oxigenada, além de colheres de pau, liquidificadores, embalagens de plástico e três sacos com etiquetas.

A delegada-chefe explicou que Fernanda ainda colocava nos produtos, sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), selos com a liberação do órgão e o nome do responsável técnico.

Fernanda responderá pelos crimes de adulteração, fabricação, corrupção e alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais e por crime contra relações dr consumo. Ela pode pegar até 15 anos de prisão.

Por não ter antecedentes criminais, Fernanda foi liberada na audiência de custódia. Segundo a delegada Mônica Ferreira, ela tinha um bom padrão de vida, três veículos e sustentava a família com os produtos adulterados.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?