Polícia Civil investiga como latrocínio morte de jovem espancado no DF
Matheus Silva Cruz foi encontrado morto na manhã de 3ª feira, em Ceilândia, com sinais de espancamento. Ele estava desaparecido havia 2 dias
atualizado
Compartilhar notícia
A 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) investiga a morte do vendedor Matheus Silva Cruz (foto em destaque), 23 anos, como latrocínio – roubo seguido de morte.
A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta quarta-feira (21/2). O delegado-chefe da 24ª DP, responsável pelas investigações, dará outros detalhes sobre o caso às 15h.
O jovem estava desaparecido desde o último domingo (18/2) e foi encontrado morto, com sinais de espancamento, na manhã de terça-feira (20/2). O corpo estava no Incra 9, em Ceilândia.
Informações apuradas pela coluna Na Mira revelaram que um grupo de pessoas, inclusive adolescentes, foi detido na mesma data por suspeita de envolvimento com a morte de Matheus.
Matheus havia desaparecido por volta das 23h30 de domingo, após ser convidado para uma festa por uma suposta amiga.
Imagens de câmeras de segurança de uma distribuidora mostraram quando, ao chegar à QNO 19, em Ceilândia – próximo ao local do evento –, ele foi abordado por seis homens, que o espancaram e o deixaram desacordado. Duas meninas estavam com os criminosos.
O grupo ainda levou o carro de Matheus, um Fiat Uno preto. Posteriormente, o veículo foi encontrado carbonizado nessa terça-feira (20/2).
Chefe desconfiou
O jovem trabalhava na empresa Rhino, em Vicente Pires, conhecida pela fabricação de coldres e acessórios para armas. Como Matheus nunca faltou ao serviço, o chefe dele estranhou quando o funcionário não apareceu na segunda-feira (19/2) e ligou para a família do jovem.
Na data, a mãe divulgou fotos do jovem e registrou boletim de ocorrência. “A família tinha estranhado, porque ele nunca foi de dormir fora sem avisar”, contou Ingrid Vieira, prima de Matheus. “Ele era um menino do bem, trabalhador, bom filho, bom irmão. Tinha toda vida pela frente. Não sabemos porque fizeram isso, mas queremos justiça.”