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Corpo encontrado em UPA de Ceilândia era de paciente, confirma Saúde

O cadáver de Silvio Cesar Lima de Souza, de 39 anos, foi achado em poço de ventilação da unidade

atualizado

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PCDF/Divulgação
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1 de 1 corpo - Foto: PCDF/Divulgação

Foi identificado, nesta sexta-feira (4/5), o corpo encontrado em estado avançado de decomposição na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia. Segundo a 19ª Delegacia de Polícia, o cadáver, que estava num poço de ventilação do local, é de Silvio Cesar Lima de Souza, 39 anos.

A Secretaria de Saúde informou que ele deu entrada na unidade no dia 20 de abril, queixando-se de dores nos membros inferiores, foi atendido e necessitou ficar internado para acompanhamento médico. Segundo a pasta, no dia 21, o paciente teria sido reavaliado. No dia seguinte, no entanto, evadiu-se do leito, não sendo mais localizado.

“A Saúde esclarece que as unidades de saúde têm o controle dos pacientes, no entanto, os profissionais não podem obrigá-los a permanecerem na unidade, exceto casos específicos, como pessoas com problemas de saúde mental”, explicou em nota.

Na quinta (3), os investigadores se deslocaram até a UPA para acompanhar a retirada do corpo, que estava embaixo do piso da unidade, em um espaço bem pequeno. O cadáver tinha uma pulseira de triagem e um acesso de medicação. A polícia investiga as circunstâncias.

A descoberta do corpo partiu de queixas feitas por pacientes, que frequentemente reclamavam do forte mau cheiro do local. Mas foram os funcionários de manutenção que o localizaram, após uma varredura.

 

De acordo com o sargento da corporação Raimundo Laércio, o homem teria entrado no sistema de ventilação da UPA por meio de um bueiro que fica nos fundos da unidade. “É um local pouco oxigenado, por onde podem passar ratos e baratas, além do risco de infecção hospitalar. Isso pode ter contribuído para que ele tenha se intoxicado com o ar contaminado”, disse o bombeiro.

Segundo o oficial, que participou do resgate, o ambiente da UPA já estava putrefado. “Cada militar teve de usar duas máscaras. Pela nossa experiência, o corpo estava no local há pelo menos quatro dias. Tivemos de amarrá-lo e tirá-lo com uma corda”, relatou.

 

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