Polícia Civil do DF trata morte da menina Ana Íris como homicídio
Em nota divulgada nesta terça-feira (26/9), entretanto, a corporação afirma que corpo só será reconhecido oficialmente após exames
atualizado
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A Polícia Civil do DF divulgou nota no início da noite desta terça-feira (26/9) informando que ainda não há confirmação oficial de que o corpo encontrado nesta tarde em Samambaia, no Morro do Sabão, seja da menina Ana Íris Mendes dos Santos, 12 anos, desaparecida há 16 dias. Porém, informou que trata o caso como homicídio.
Segundo a corporação, a Divisão de Repressão à Sequestro (DRS) está, desde os primeiros momentos, atuando na investigação, que está mantida em sigilo no momento.
Na madrugada desta terça (26), um primo de Ana Íris foi alvo de uma tentativa de linchamento. Segundo familiares, a polícia chegou a ir até a casa dele, mas não encontrou qualquer prova que o ligasse ao sumiço da garota. O rapaz, que é menor de idade, está internado em um hospital da rede pública. Os parentes não acreditam que haja alguma relação com o caso, já que ele estaria trabalhando no dia em que a adolescente desapareceu.
Corpo encontrado
O corpo foi encontrado no início desta tarde por um grupo de crianças que caçava passarinhos no local. Para os parentes, a garota foi morta por uma pessoa próxima. “Pelo jeito que ela sumiu, quem fez essa maldade a conhecia, sabia o que ela fazia”, disse Paulo Pereira, padrasto da criança.
A menina estava desaparecida desde domingo (10/9). Foi vista pela última vez perto de sua casa, na QR 829. O local em que o corpo foi encontrado é perto da residência.
“Depois que as crianças avistaram o corpo, fomos conferir e é realmente a Ana Íris”, confirmou Cleunice Santos, 25 anos, tia da vítima. De acordo com ela, a sobrinha foi encontrada vestida, mas estava sem calcinhas. “Estávamos esperançosos de que ela apareceria com vida. A família toda está abalada. A mãe dela está sedada, ficou em estado de choque ao receber a notícia”, completou.
De acordo com a família, ela saiu de casa por volta das 10h apenas com a roupa do corpo, levou os quatro irmãos para tomar café da manhã na residência da avó, na mesma rua em que mora, e disse que voltaria. Os parentes contam que Ana nunca fugiu de casa e não ficava sem dar notícias.