Polícia Civil apreende R$ 400 mil em cosméticos contrabandeados
Produtos eram vendidos em uma conhecida rede, que tem 11 lojas no DF. Um homem foi preso
atualizado
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A Polícia Civil do DF apreendeu oito mil cosméticos contrabandeados nesta quarta-feira (20/1). Os produtos valem R$ 400 mil e, segundo a PCDF, eram vendidos nas 11 lojas que a rede Royalle Cosméticos tem no Distrito Federal. Um homem de 39 anos foi preso. Ele é acusado de ser um dos responsáveis pela compra e venda dos produtos contrabandeados.
De acordo com a delegada da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIm), Mônica Ferreira, três linhas de produtos apreendidos não tinham autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, portando, não podiam ser comercializadas no Brasil. Os outros foram importados de maneira ilegal. De acordo com a delegada, os acusados deixaram de pagar R$ 120 mil em impostos de importação.A rede onde os produtos eram vendidos tem lojas em diversas partes do DF: duas em Águas Claras, quatro na Asa Sul, duas na Asa Norte, uma no Sudoeste, uma na Feira dos Importados e uma no Lago Sul. Os produtos contrabandeados eram vendidos a preços abaixo do mercado, de acordo com a polícia. “Cada loja é de propriedade de uma pessoa diferente, o que é suspeito. Mas já sabemos que a rede é liderada por uma família”, afirmou a delegada.
Denúncias
A polícia chegou aos produtos depois de receber denúncias sobre a falta de rótulos traduzidos em alguns dos cosméticos comercializados na rede. O suspeito preso nesta quarta (20) foi detido na loja matriz, na 415 Sul, onde também fica o depósito da rede. Ele foi autuado por contrabando e descaminho e, se condenado por todos os crimes, pode pegar até nove anos de prisão.
Segundo a delegada, ele tinha passagens por homicídio culposo, estelionato, ameaça, receptação, resistência policial e direção perigosa, entre outros. E chegou a cumprir pena domiciliar.
O Metrópoles ligou para as lojas da rede em busca de um contato do advogado ou representante da empresa, mas as vendedoras que atenderam a reportagem não souberam informar.