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Polícia busca suspeito de espancar jovem na saída de boate no Lago Sul

Mariana Amaral Zaranza postou no stories uma sequência de fotos em que aparece com o rosto machucado

atualizado

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Espancada
1 de 1 Espancada - Foto: Reprodução/Instagram

A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) abriu investigação para apurar a ocorrência de uma jovem espancada na saída de uma boate no Lago Sul, na noite de sábado (26/1). Em sua conta no Instagram, Mariana Amaral Zaranza postou no stories uma sequência de fotos em que aparece com o rosto machucado.

No primeiro post, a vítima diz ter sido “brutalmente espancada por um homem” na saída da Pink Elephant, casa de shows situada no Trecho 2 do Setor de Clubes Sul. Na mesma mensagem, pede ajuda para “quem estava no local e viu o fato”. Em outra foto publicada, na qual aparece com o olho direito bastante inchado, Mariana relata estar no hospital aguardando posicionamento dos médicos quanto à necessidade de intervenção cirúrgica. “Esperando saber se vou precisar fazer cirurgia”, disse.

Logo em seguida, ela fala do “trauma psicológico” e da “sensação de impunidade”. A 1ª DP confirmou ter aberto ocorrência para apurar a violência contra a moça, mas não deu mais detalhes a respeito do andamento das investigações.

Veja as imagens:

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O Metrópoles tentou falar com Mariana, mas ela não havia respondido aos contatos até a última atualização deste texto.

Casa diz contribuir com a polícia
O gestor administrativo da Pink Elephant, Cristiano Batista, ressaltou que, apesar de o episódio ter ocorrido do lado de fora da casa, o estabelecimento acionou o corpo jurídico a fim de colher informações que possam contribuir com o trabalho da polícia.

“A Pink Elephant é uma grife, tem 18 casas no país e prima pelo cuidado com seu cliente. Acionei o corpo jurídico e, amanhã [nesta segunda], vamos ter informações mais precisas sobre o que aconteceu”, disse.

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras. (Colaborou Rebeca Borges)

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