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PCDF procura mulher que fraudou documentação de terreno avaliado em R$ 30 milhões

Ainda em andamento, inquérito investiga possíveis fraudes em documentações de posse de terreno avaliado em R$ 30 milhões no Park Way

atualizado

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1 de 1 placa - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Há mais de 7 meses costurados em um impasse, os envolvidos no conflito de um terreno de 20 mil m² no Park Way  aguardam um novo desenrolar dentro do inquérito responsável pela apuração de possíveis fraudes relacionadas à posse da terra.

Avaliado em R$ 30 milhões, o terreno abriga 7 casas. Dessas, 3 delas tiveram seus residentes desalojados em outubro do ano passado depois de decisões paradoxais da Justiça — sendo esse, o último desdobramento da história revelada pelo Metrópoles, em janeiro de 2022.

Há cerca de 17 meses, o terreno continha várias placas pela área que indicavam que ninguém deveria comprar qualquer fração do lote por causa de disputas judiciais.

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Local fica no Park Way
Jair e Roberto garantem que têm documentação para provar que são os donos da terra
Mesmo dentro do lote foi colocada uma placa
Após o contrato da Conasa, algumas casas foram construídas
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Placa foi colocada na entrada do terreno

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Local fica no Park Way

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Jair e Roberto garantem que têm documentação para provar que são os donos da terra

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Mesmo dentro do lote foi colocada uma placa

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Após o contrato da Conasa, algumas casas foram construídas

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O empresário Roberto da Cunha Souza, 63 anos, e sua família buscaram ajuda de advogados na tentativa de reverter os processos que, a princípio, davam a posse do local para a Foco Engenharia. Para o grupo, os documentos de venda que tornaram a construtora detentora da posse do terreno são fraudados.

Roberto registrou, na época, um boletim de ocorrência para apurar as supostas irregularidades.

Investigado pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) procura, nesta etapa, ouvir Ivete Maria de Oliveira, 74 anos, apontada como a responsável por fraudar documentos de venda que fizeram com que a construtora pudesse assumir a propriedade do terreno.

“Têm várias diligências ainda que faltam ser feitas como, por exemplo, ouvir a Ivete Maria de Oliveira para ver se ela confirma se celebrou o contrato de reratificação de cessão de direitos em 2009. E, no caso dela falar que não foi ela quem celebrou o contrato, a gente vai ter que coletar os padrões gráficos dela para comparar com os originais”, afirma Herbert Léda, delegado responsável pelas investigações.

O delegado diz ter pedido um ofício ao Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) a fim de encaminhar o contrato na forma original. “Para que possa ser viabilizado o laudo, precisamos do documento original para comparar as assinaturas”, completa.

Assinatura comparada

Na semana em que foi despejado, Jair Gasparin procurou os serviços de um detetive particular para descobrir o paradeiro de Ivete Maria de Oliveira.

O resultado das investigações apontaram que a suspeita de cometer estelionato estaria morando em Contagem (MG), onde coleciona diversos endereços. O mais recente ganhou a visita de um casal de amigos da família que relataram tê-lo encontrado “todo destruído”.

A mulher possui diversos registros por fraude e estelionato ao longo dos anos. Dois deles foram registrados na cidade mineira. Um de estelionato, em 2015, e outro por negar saldar despesa, em 2021.

Ivete também estaria usando um sobrenome a mais, como uma espécie de nome falso — e teria passado a se identificar como Ivete Maria de Oliveira de Souza.

A reportagem tentou localizar a envolvida no processo, mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

 

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