Pode levar creatina e whey no avião? Saiba o que acontece se você for parado
De acordo com a Polícia Federal, não há registros de quantas pessoas teriam sido abordadas por estarem com as substâncias em pó na bagagem
atualizado
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Também conhecido como proteína do soro de leite, o whey protein é um dos suplementos mais conhecidos e procurados por quem realiza atividades físicas com frequência. Com a alta do produto, surge uma dúvida: é possível levar o produto em viagens de avião?
Por ser um produto em pó, muitas pessoas começaram a questionar nas redes sociais se seriam barradas pela fiscalização caso tentassem embarcar com o whey ou com a creatina — substância que auxilia no aumento da capacidade de produção de energia durante exercícios de curta duração e alta intensidade e também é vendida na textura de pó.
Segundo a Polícia Federal, que é um dos órgãos responsáveis pela fiscalização no Aeroporto de Brasília e nos outros do país, não registros sobre pessoas que já tenham sido paradas por terem whey ou creatina na bagagem.
De acordo com o órgão, caso haja suspeita de que os suplementos estão encobrindo substâncias entorpecentes como drogas, o item suspeito será submetido a exames preliminares. Serão realizados testes que identificam a presença de entorpecentes.
Uma vez negativos, as bagagens e os passageiros são “imediatamente liberados não restando registros a fazer”, diz a PF.
O que diz a Anac
Procurada pela reportagem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que dispõe de uma lista que são previamente proibidos de serem inseridos nas bagagens de viagens nacionais e internacionais. Confira a lista aqui.
Além disso, a empresa aérea contratada pelo passageiro pode adotar restrições específicas acerca de alguns itens, por isso, é recomendado que as operadores sejam consultados antes das viagens.
“No caso de voos internacionais, a Anac também orienta verificar junto às empresas eventuais restrições impostas pelas autoridades do local de destino, bem como exigências de outros órgãos nacionais para voos de retorno ao Brasil, como órgãos ligados à vigilância sanitária e à agropecuária”, completa a agência.