Pnad: taxa de desocupação no DF segue estável, mas é 3ª maior do país
Porcentagem de pessoas em idade para trabalhar, mas desempregadas ficou em 9,7% no segundo trimestre deste ano, segundo a Pnad Contínua
atualizado
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No segundo trimestre deste ano, a taxa de desocupação do Distrito Federal – a porcentagem de pessoas em idade para trabalhar, mas desempregadas – ficou em 9,7%. Apesar de ficar estável quando comparada ao mesmo período do ano passado, o índice foi o terceiro maior do país.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15/8). O estudo mostrou, ainda, que 174 mil pessoas estavam sem emprego na capital federal no intervalo considerado.
Ainda considerados os meses de abril a junho, em nível nacional, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,9%. No período, 2,6 milhões de pessoas representavam a população economicamente ativa (PEA), das quais 1,6 milhão (61,8%) estavam ocupadas – que também ficou estável na comparação com o mesmo período de 2023.
Informalidade
A maior quantidade de ocupados no Distrito Federal, no segundo trimestre de 2024, era de trabalhadores do setor privado (50,1%), seguido por empregados no setor público (19,3%) e pelos autônomos (19,2%).
Dos 309 mil que trabalhavam por conta própria, a maioria (216 mil) não tinha registro de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), o que levou a uma taxa de informalidade de 29,8% da população ocupada no DF, segundo a Pnad.
O índice da informalidade, porém, foi o segundo menor entre as 27 unidades da Federação do país, atrás apenas de Santa Catarina (27,1%).
Apesar disso, o rendimento médio mensal da população ocupada no Distrito Federal se manteve em primeiro lugar na comparação com o restante do Brasil, devido a uma média salarial verificada de R$ 5.154. A quantia não variou significativamente em relação ao resultado do mesmo período de 2023.