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PMs são presos acusados de integrar esquema de transporte pirata

Cinco mandados de prisão temporária foram cumpridos pela Corregedoria da Polícia Militar, que iniciou a investigação em março do ano passado

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
van rodoviária
1 de 1 van rodoviária - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Cinco policiais militares foram detidos na manhã desta terça-feira (4/9) acusados de fazerem parte de um esquema de exploração e favorecimento do transporte irregular no Distrito Federal. A Corregedoria-Geral da PM cumpriu os mandados de prisão temporária após diligência iniciada pelo próprio órgão de correição em março de 2017.

O inquérito está em fase conclusiva. De acordo com as investigações, os PMs passavam informações privilegiadas aos donos de transporte irregular e, algumas vezes, deixavam de fiscalizar e reprimir os motoristas que conduzem as vans piratas pelas ruas do DF. Em troca, receberiam vantagem financeira. A corporação se recusou a dizer em quais unidades os policiais eram lotados.

A Polícia Civil também apura o envolvimento de outras 15 pessoas no esquema criminoso. Um major, três sargentos e um soldado foram encaminhados à Papudinha, ala que abriga policiais presos no Complexo Penitenciário da Papuda. Eles podem responder por concussão, crime praticado por funcionário público. Se condenados, podem pegar de 2 a 8 anos de cadeia.

Questionada, a Polícia Militar informou que não pode se pronunciar, pois a investigação é sigilosa e está em andamento.

“Piratas do Asfalto”

Há dois anos, o Metrópoles acompanha a participação de militares e outros servidores públicos no esquema de pirataria. O setor paralelo conta com mais de 10 mil veículos, que movimentam R$ 3 milhões por dia.

Com a ajuda dos PMs, os motoristas de transporte irregular têm acesso às rotas da fiscalização assim que as ordens de serviço começam a circular entre as equipes.

Denúncias feitas à reportagem por militares apontam o envolvimento de colegas que atuam em Ceilândia, ponto de alta concentração de transporte irregular. Um dos acusados, inclusive, receberia R$ 1 mil de cada veículo ilegal para garantir “proteção” ao avisar sobre barreiras policiais ou fazer “vista grossa”.

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