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PMs ambientais buscam onça que atacou animais no Altiplano Leste

Diversas espécies de animais sofreram ataques do felino nas últimas semanas. Moradores temem que próximas vítimas sejam humanas

atualizado

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Filhote de cavalo com ferimento provocado por onça em uma das pernas traseiras
1 de 1 Filhote de cavalo com ferimento provocado por onça em uma das pernas traseiras - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Moradores de chácaras do Altiplano Leste temem novos ataques de uma provável onça-parda que matou e feriu diversos animais na região. Desde terça-feira da semana passada, galinhas, ovelhas, éguas, gatos e cachorros foram vítimas do felino.

No momento, equipes do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) monitoram a região para tentar identificar qual o tamanho e o tipo da onça que ronda as propriedades mais próximas às regiões de mata. A expectativa é de que até a próxima segunda seja traçada uma estratégia de captura do animal, com vida.

No Haras Santa Ana, dois potros e 11 galinhas sofreram ataques do felino. Um dos filhotes sobreviveu, mas ficou ferido na perna traseira.

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Uma onça deixou vários animais feridos durante as últimas duas semanas, na região do Altiplano Leste
Do último sábado para domingo, duas éguas foram atacadas. Uma morreu e outra ficou ferida
Além dos ataques no Haras Santa Ana, o felino atacou diversos moradores na região
Ovelhas, gatos e cachorros também foram atacados
Pegadas do animal
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Uma onça deixou vários animais feridos durante as últimas duas semanas, na região do Altiplano Leste

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Do último sábado para domingo, duas éguas foram atacadas. Uma morreu e outra ficou ferida

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Além dos ataques no Haras Santa Ana, o felino atacou diversos moradores na região

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Ovelhas, gatos e cachorros também foram atacados

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Pegadas do animal

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Arranhão do felino em uma égua

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Para Marco Antônio Resende, filho dos proprietários do Haras Santa Ana, a presença da onça nas redondezas é “raro”. “A gente está com medo de ela atacar outro cavalo ou até mesmo uma criança”, conta.

“Se a gente conseguisse vender a potra que ela machucou, ela sairia por mais de R$ 100 mil. A gente tenta recuperar o animal, com tratamento de ozonioterapia. Ela ficou com a musculatura traseira toda rasgada”, lamenta.

Na madrugada de domingo (13/2), a outra égua foi arrastada pelo pescoço do início da chácara até os fundos do terreno. Ela foi encontrada morta, com ferimentos no pescoço.

Das 11 galinhas mortas em 8 de fevereiro, cinco acabaram comidas e seis estavam sem sangue.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores Rurais do Altiplano Leste, Randolfo Martins de Oliveira, policiais do BPMA estiveram na região e espalharam diversas armadilhas fotográficas para identificar o animal. ” Vamos ter de recolher os animais à noite durante esse período. Infelizmente, nós é que estamos avançando para a região do animal”, admite.

Randolfo também recomenda acender fogueiras controladas para afastar o felino das redondezas.

Monitoramento e recomendações

Em nota, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) informa que o animal em questão é uma onça-parda, e o Batalhão da Polícia Militar Ambiental atua na captura. O BPMA, no entanto, não confirmou a espécie do felino.

Nesses casos, a autarquia apenas oferece recomendações para a convivência com animais predadores, como não caçar e não permitir a caça às presas naturais da onça; usar cercas para evitar que o animal de criação entre na mata; recolher os animais ao anoitecer; desfazer-se corretamente dos corpos de animais mortos a fim de impedir que sejam devorados por felinos e eles criem a tendência de consumi-los; e não se aproximar ao avistar o animal.

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