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PMDF admite confusão com tipo de cobra e busca píton solta na natureza

Policiais militares ambientais encontraram cobra de 2m no Gama e a identificaram como jiboia. Animal, no entanto, é originário da Ásia

atualizado

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PMDF/Divulgação
Cobra sai de caixa azul e entra em mato seco
1 de 1 Cobra sai de caixa azul e entra em mato seco - Foto: PMDF/Divulgação

Após confundir o tipo de cobra e devolver à natureza uma Python molurus, nativa da Ásia, a Polícia Militar do Distrito Federal tenta reencontrar o animal, na região próxima ao local onde o soltou, no Gama.

Em nota, a corporação divulgou que o “Batalhão (de Polícia Militar Ambiental), juntamente com o Zoológico e demais órgãos ambientais, já está à procura da píton. Informamos que a referida cobra era extremamente calma, sendo indício de que era criada em cativeiro. Ressaltamos que alguns estados já estão autorizando o comércio desse animal”.

O incidente aconteceu na noite de quarta-feira (6/4), quando uma equipe do BPMA encontrou a cobra de 2m nas proximidades do Balão do Piriquito, no Gama. Até então, acreditava-se que se tratava de uma jiboia. Por isso, ela foi deixada em área de cerrado, ambiente estranho à píton.

Assista ao vídeo da soltura do animal:

Depois de ler a reportagem do Metrópoles que divulgou a ação do BPMA, o biólogo e médico veterinário Ayrton Katsuyama alertou para a confusão feita pelos militares. Segundo o especialista, que trabalha com resgate de animais silvestres, é possível ver a diferença entre as cobras pelo padrão de pele.

“Sei que é a píton pelo padrão de cor de pele. É só bater o olho: o padrão da píton é um rajado, como se fosse um painel de pedras, com a faixa branca entre essas pedras. O padrão da jiboia é bem diferente. É como se fosse a diferença do padrão do tigre com o da onça pintada”, explicou Katsuyama.

Veja a nota da PMDF na íntegra:

“A Polícia Militar do Distrito Federal, por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental, realiza um trabalho de excelência o qual tem resultado em altos índices de produtividade. Apenas nesses três primeiros meses de 2022, 126 cobras foram resgatadas. Em 2021, foram 512 cobras.

Com o apoio do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) e contando, muitas vezes, com a boa vontade de clínicas privadas, o batalhão realiza o manejo desses animais na tentativa de salvar a todos de forma que voltem saudáveis ao seu habitat natural.

O Batalhão, juntamente com o Zoológico e demais órgãos ambientais, já está à procura da píton. Informamos que a referida cobra era extremamente calma, sendo indício de que era criada em cativeiro. Ressaltamos que alguns estados já estão autorizando o comércio desse animal.”

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