Homem que participou do roubo ao Banco Central no Ceará é preso no DF
Suspeito cumpria pena em regime domiciliar, no Paranoá, pelo assalto ao BC em 2005. Ele estava com armas de fogo e equipamentos militares
atualizado
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Um homem foi preso, na noite desta quarta-feira (1º/3), por porte ilegal de arma de fogo no Paranoá. O suspeito estava com três armas de fogo, carregadores, munições e equipamentos militares. De acordo com a Polícia Militar do DF, o detido já foi condenado por envolvimento no assalto milionário ao Banco Central em Fortaleza (CE). Adelino Angelim de Sousa Neto (foto em destaque), mais conhecido como Amarelo, de 41 anos, cumpria pena em regime domiciliar por porte de arma de fogo, ameaça e roubo.
Entre as armas apreendidas com o suspeito, estão uma pistola calibre .380, com três carregadores e cinco munições, e dois rifles calibre .22, com dois carregadores e 10 munições. Adelino também tinha em casa um colete balístico, uma mira a laser para glock, coldres, balaclava, entre outros equipamentos militares.
Preso em 2018
Em 2018, Adelino Angelim de Sousa Neto foi preso na mesma cidade do DF. Após o mega-assalto ocorrido em 2005, o homem mudou-se com a família para uma casa simples no Paranoá e vivia de forma discreta.
Adelino estava com mandado de prisão em aberto e foi localizado depois de uma denúncia anônima. Ele estava com a mulher e a filha no momento da prisão e não reagiu.
Os PMs encaminharam o suspeito para a 6ª DP (Paranoá). De acordo com as investigações da Polícia Federal, Adelino ajudou os integrantes da quadrilha a levarem parte do dinheiro furtado do banco.
O crime
O assalto ao Banco Central ocorreu em agosto de 2005. Por um túnel, o bando comandado por Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, levou R$ 164,7 milhões em notas de R$ 50 do caixa-forte da agência de Fortaleza. A ação do grupo criminoso foi retratada no filme Assalto ao Banco Central (2011). No ano passado, o mega-assalto virou tema de uma série documental da Netflix chamada de 3 Tonelada$.