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PM do DF nega socorro a vigilante no 190: “Resolve o seu problema aí”. Ouça

Na ligação, o homem solicita o auxílio de uma viatura, após ter recebido ameaças em seu local de trabalho. Porém, teve o pedido ignorado

atualizado

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Soldado da polícia militar foi atropelado durante perseguição
1 de 1 Soldado da polícia militar foi atropelado durante perseguição - Foto: GettyImages

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) afastou um integrante da corporação acusado de negligência. Responsável pelo atendimento no Centro de Operações da PMDF (Copom) –  190 –, o policial teria negado socorro a um morador de Ceilândia que recorreu ao serviço. O homem é vigilante e acionou a corporação dizendo ter sido ameaçado após uma discussão e que os suspeitos estariam rondando o seu ambiente de trabalho.

O Metrópoles teve acesso ao áudio da ligação feita por Wesley Silva do Nascimento. Assustado, o funcionário da Sustentare, unidade do P Sul, em Ceilândia, ligou para a central de atendimento da PMDF em busca de socorro. Ao policial, pediu que uma viatura fosse enviada ao local para “dar uma orientação”.

“Cheio de criminalidade e vou ter que deslocar uma viatura por causa de vocês?”, disse o policial, dando início a uma discussão.

Ouça:

 

Incrédulo com a resposta recebida, Wesley questiona a postura do policial, exaltado. “Você vai fazer o seu serviço ou ficar ponderando?”, indaga, e recebe mais uma resposta atravessada do PM.

“Eu vou ponderar do jeito que eu quiser. Você fala baixo”, diz o militar.

A discussão continua até o momento em que o PM, em tom de ameaça diz: “Duvido você falar assim na minha frente”. E completa: “Resolve o seu problema aí”.

A ligação termina sem que o agente na linha da central telefônica revele a identidade, como solicitado pelo vigilante.

Procurada, a Polícia Militar do DF disse que identificou o atendente, que já foi afastado de suas funções no Centro de Operações da PMDF (Copom), e instaurou procedimento interno para apurar a postura do militar.

Ainda de acordo com a corporação, o vigilante foi procurado e recebeu um pedido formal de desculpas, pois “esse não é o procedimento padrão da Polícia Militar do Distrito Federal”. Por fim, ressaltou, mediante sua assessoria, que “serão tomadas todas as medidas contra o atendente que disse isso ao cidadão”.

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