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PM do DF matou PM de Goiás após mulher bêbada esbarrar em colega

Confusão teria começado após mulher supostamente embriagada esbarrar em convidados da mesa onde estava policial militar do Distrito Federal

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PM de GO morreu com tiro no peito. PM do DF alega legítima defesa
1 de 1 PM de GO morreu com tiro no peito. PM do DF alega legítima defesa - Foto: Reprodução

A advogada do primeiro-sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jefferson José da Silva, 53 anos, preso em flagrante após matar um soldado da corporação de Goiás (PMGO) durante uma briga generalizada em um bar no Novo Gama (GO), alegou que o cliente agiu em legítima defesa.

Diego Santos Purcina, 30, morreu após levar um tiro no peito. Por meio de nota, a advogada Kelly Moreira, que representa Jefferson José, informou que o primeiro-sargento estava no bar e para comemorar o aniversário da esposa, na companhia do filho e de amigos, na noite desse sábado (2/3).

Porém, teria visto um dos amigos ser agredido por uma pessoa – que descobriu posteriormente se tratar de um policial militar de Goiás, segundo a defesa – e “teve a única de intenção de separar a briga”. Na sequência, o PM do Distrito Federal teria sido derrubado e agredido por Diego, acompanhado de outra pessoa.

“Quando estava no chão e sendo agredido, no intuito de dispersar as pessoas que lhe agrediam e também para não morrer, Jefferson José efetuou um único disparo, o qual lamentavelmente atingiu Diego, que veio a óbito. Sabemos que a perda de uma vida é sempre muito triste, mas ele apenas agiu para se defender”, enfatizou a defesa.

Jefferson passou por audiência de custódia no domingo (3/3) e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Ele está detido no Presídio Militar de Goiás, situado em Goiânia.

Na decisão, o juiz que analisou o caso avaliou que a prisão deveria ser mantida, para “resguardo da ordem pública”.

“[…] Consta do incluso auto de prisão em flagrante que somente foi possível a prisão do autuado após este ser contido pela autoridade policial, sem contar que há relato de testemunhas de que o suposto autor do fato ameaçou-as, o que evidencia a necessidade do resguardo da ordem pública, e a conveniência da instrução criminal”, decidiu o magistrado.

Prisão após tumulto

Jefferson José foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil. Na delegacia, ele alegou legítima defesa.

Testemunhas relataram que os policiais estavam com dois grupos de amigos, quando uma mulher supostamente embriagada teria esbarrado nos convidados da mesa em que estava o PM do DF.

Durante o tumulto, Jefferson José atirou em Diego, que caiu em seguida. Nas imagens captadas por câmeras de segurança do bar, no Entorno do Distrito Federal, também é possível ver uma arma na cintura da vítima.

Amigos do soldado e conhecidos do primeiro-sargento contaram que os dois envolvidos não sabiam sobre a profissão do outro.

Assista:

 

 

 

 

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